O secretário municipal da Saúde, Sandro Scarpelini, anunciou que, além do Polo Novo Coronavírus (Polo Covid-19), instalado na Unidade de Pronto Atendimento Doutor Luis Atílio Losi Viana, a UPA da Treze de Maio, o Hospital Santa Lydia também será exclusivo para pacientes infectados com o Sars-CoV-2.
Assim que os últimos pacientes internados no hospital, em tratamento contra outras doenças, receberem alta ou forem transferidos, o Santa Lydia passará a atender apenas os casos de covid-19 – a expectativa é que o atendimento exclusivo tenha início entre o final desta semana e o começo da próxima.
O Santa Lydia tem 17 leitos de terapia intensiva e 40 de enfermaria. “Não precisamos criar apenas de leitos de UTI para pacientes graves, mas também de enfermaria para pacientes leves. A estrutura tem de ser completa para dar suporte à demanda de testagem e casos confirmados de Ribeirão Preto”, diz Scarpelini.
A ocupação de leitos de terapia intensiva para tratamento de casos graves da covid-19, em Ribeirão Preto, estava em 88,27% nesta terça-feira. Havia 173 pessoas internadas, e os 13 hospitais da cidade – cinco públicos e oito privados – tinham 196 vagas até o início da tarde.
Porém, o Hospital Ribeirânia, do Grupo São Lucas, abriu mais cinco leitos de UTI com os respiradores que foram doados pelo governo paulista. A prefeitura vai repassar o valor recebido do Sistema Único de Saúde (SUS) para a instituição como uma espécie de aluguel. O grupo deve abrir mais dez leitos nos próximos dias.
A ocupação de leitos de enfermaria estava em 84,45% nesta terça-feira. Havia pessoas internadas em 201 das 238 vagas. Nas unidades Campus e de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ligada à Universidade de São Paulo (HCFMRP/USP), a ocupação de leitos de terapia intensiva estava em 91,54%.
As duas unidades do HC têm 71 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos e 65 estavam ocupados. A situação era mais preocupante na enfermaria, que conta com 50 leitos e tinha 54 pacientes com quadro menos grave da covid-19, ou 108% de ocupação.