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Bancos na pandemia
Dentro do esforço conjunto para o enfrentamento da atual pan­demia na cidade, hora em que muitas empresas passam por dificuldades demitindo funcionários e reduzindo faturamento, todos tentam se solidarizar para que os efeitos do coronavírus sejam reduzidos. Há alguns setores que parecem imunes a par­ticipação comunitária no enfrentamento da situação critica. Um deles é o dos bancos, que não oferecem condições para os clientes que precisam receber auxílios e nem se preocupam com as filas de idosos que se formam, com reduzido número de funcionários. Na região, houve fechamento de agência por falta de condições de funcionamento, tanto pela ausência de segurança para funcio­nários quanto para clientes, como é caso de Batatais.

Auxílio emergencial
No caso do auxílio emergencial, na Caixa Econômica Fede­ral, as pessoas se acumulam nas ruas próximas às agências e muita gente precisava pedir máscara emprestada para sa­car o benefício. Não há funcionários em número suficiente e isso gera concentração de pessoas e facilita a transmissão do vírus. Os bancos são os únicos que se salvam dentro da pandemia com lucros altíssimos e sem que se envolvam na ação coletiva social solidária. Muitos perguntam quantas ces­tas básicas o setor distribuiu para ajudar as comunidades? Quantas máscaras foram doadas para passageiros humildes dos coletivos e para outros que, sem condições de gasto com as máscaras, precisam enfrentar o risco de serem multados e em algumas cidades serem presos.

Óbolo
Vez por outra, o marketing de tais organizações apresentam peças de propaganda lindas, com famílias reunidas, respeito aos mais velhos etc. Mas, na realidade, é apenas o portfólio das empresas preocupadas em ter mais participações dos clientes no rol de seus colaboradores de arrecadação com chamadas “cestas de produtos”, que nada mais são que co­brança da prestação de serviços. Micros e pequenas empre­sas, mesmo garantidas pelo governo federal com programas de crédito, não conseguem obter “capital de giro” e nem para abancar a folha de pagamento. Existe um tal de “score” que li­mita o acesso. O dinheiro está à disposição mas a draconiana exigência de garantias impede os empréstimos pretendidos.

Lei da Usura
Em tempos não muito distantes, quando alguma pessoa dis­ponibilizava seus recursos para empréstimos a pessoas fí­sicas ou jurídicas, e cobrava acima de 3 por cento ao mês, era considerada agiota, e muitas vezes acabavam presas ou processadas. Atualmente, cobram no cheque especial juros de 14% e no cartão de crédito acima do referido patamar ainda com taxa Selic para dar o retorno do dinheiro governamental, com juros de 2,25% ao ano. Não existe mais a chamada lei da usura…

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