O Brasil registrou mais 1.322 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas – quase uma por minuto – e o total de óbitos em decorrência da doença saltou para 76.688 nesta quinta-feira, 16 de julho, alta de 1,75% em relação às 75.366 vítimas fatais do coronavírus computadas até quarta-feira (15), aponta atualização do Ministério da Saúde.
O recorde diário foi constatado em 4 de junho, quando o país perdeu 1.473 cidadãos. Pelas estatísticas do Ministério da Saúde, foram identificados mais 45.403 casos da doença. Com isso, o número total de pessoas infectadas passou de dois milhões e chegou a 2.012.151, aumento de 2,3% na comparação com os 1.966.748 de anteontem, segundo o painel da pasta.
O recorde diário é de 19 de junho, com 54.771 infecções em 24 horas. O dado do ministério não significa que todas as mortes ocorreram nas últimas 24 horas. Os casos, no entanto, estavam em investigação e foram confirmados neste período. Do total de infectados até o momento, 1.296.328 (ou 64,4%) já se recuperaram e 639.1358 pacientes ainda estão em acompanhamento (31,8%).
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,8%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 36,5. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 957,5. O Brasil havia ultrapassado a marca de um milhão de casos em 19 de junho. A primeira notificação no país foi feita em 26 de fevereiro.
Tanto em óbitos quanto em casos, o Brasil está atrás somente dos Estados Unidos. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), 136.938 americanos perderam a vida por causa da doença e 3.483.832 foram contaminados. Quando considerada a comparação proporcional, no critério incidência (casos de covid-19 por 100 mil habitantes), o país cai para a 10ª posição; e no critério mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes), recua para o 11º lugar.
Às 19h22, a plataforma online da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, informava que 13,6 milhões de casos de covid-19 já haviam sido identificados em todo o mundo. Além disso, 586 mil pessoas morreram em decorrência da doença. São Paulo é o estado mais atingido pela covid-19. Desde o início da pandemia, acumula 402.048 casos da doença, que resultaram em 19.038 óbitos.
Em seguida, os estados que mais registraram casos confirmados são Ceará (144.000), Rio de Janeiro (134.573), Pará (133.039) e Bahia (116.373). Rio de Janeiro é segundo estado que mais registrou número de mortes por covid-19, (11.849), seguido por Ceará (7.127), Pernambuco (5.836) e Pará (5.385).
Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, a curva de casos novos por semana epidemiológica oscilou levemente para baixo na última semana (28ª) em comparação com a anterior (27ª), de 262.846 para 263.337. Foi a primeira vez que o total de pessoas infectadas registradas na semana foi menor. Até então a curva vinha apresentando números semanais totais ascendentes.
Já a curva de mortes pela covid-19 oscilou levemente para cima no mesmo período. Na 28ª semana epidemiológica, foram 7.204 falecimentos, contra 7.195 na 27ª. Há cerca de um mês e meio os números de óbitos novos por semana vêm oscilando pouco, mantendo uma trajetória de estabilização. A curva, contudo, não apresenta sinais de queda.
Consórcio
O Brasil ultrapassou nesta quinta-feira a marca de dois milhões de casos confirmados de covid-19, após menos de cinco meses desde o início da pandemia no país. Ao todo, são exatamente 2.014.738 contaminações registradas – 43.829 nas últimas 24 horas – e 76.822 mortes – 1.299 em um dia –, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde.
Nos últimos sete dias, o Brasil registrou uma média diária de 1.081 óbitos por covid-19. A evolução da doença tem sido acelerada no Brasil, que chegou à marca de 500 mil casos registrados em 31 de maio, 95 dias após o primeiro caso, em 26 de fevereiro. O número de infectados dobrou depois em apenas 19 dias, quando o país chegou a um milhão de contaminados. A marca de 1,5 milhão veio apenas 13 dias depois e agora ultrapassa a barreira dos dois milhões de casos em 14 dias.