Ribeirão Preto confirmou mais três mortes por covid-19 nesta quarta-feira, 15 de julho, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde. A cidade já soma 253 vítimas fatais do novo coronavírus. O recorde de confirmação de óbitos em 24 horas pertence à última quarta-feira (14), quando a pasta anunciou 17 falecimentos.
O município ainda tem mais de 8,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – 8.778. O balanço da pasta traz 17 falecimentos em julho. Porém, em 15 dias deste mês já ocorreram 85 mortes por covid-19 – quase seis por dia (5,6), um a cada quatro horas –, mas o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.
Em junho, segundo dados da secretaria, ocorreram 161 óbitos por causa da doença, aproximadamente cinco por dia, cerca de um a cada quatro horas e 45 minutos, 98 a mais do que os 63 de maio. Também há dez de abril e dois de março. A taxa de letalidade caiu de 3,07% para 2,9% – a segunda vez desde 23 de junho que fica abaixo de 3%, a primeira ocorreu na segunda-feira (13).
O recorde de falecimentos em um único dia pertence a 7 de julho, com onze mortes. A taxa de letalidade está abaixo dos índices regional (3,2%), estadual (4,7%), ao nacional (3,8%) e ao mundial (4,3%). Entre as novas vítimas, são duas do sexo masculino e uma do feminino. Dois dos pacientes estavam internados em hospitais públicos e um morreu em casa.
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria municipal, uma pessoa faleceu na sexta-feira, dia 10. A vítima é um idoso de 81 anos portador de doença cardiovascular crônica e doença renal crônica. Na segunda-feira, uma senhora de 85 com doença neurológica crônica também foi a óbito.
Anteontem, um homem de 69 anos com doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e obesidade também não resistiu à covid-19. Por sexo, são 142 homens (56,1%) e 111 mulheres (43,9%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Duzentas e trinta e oito tinham alguma comorbidade (94,1%).
Um senhor de 76 anos não tinha doença preexistente (0,4%), um homem de 41 anos também não tinha comorbidades (0,4%) e treze casos estão sob investigação (5,2%). Quarenta e uma pessoas tinham menos de 60 anos (16,2%) e 212 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,8%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três mortes, 1,2%), de 30 e 39 anos (cinco, 2%), de 40 a 49 anos (14 óbitos, 5,5%), entre 50 e 59 anos (20, ou 7,9%), entre 60 e 69 anos (49, ou 19,4%), de 70 a 79 anos (74, ou 29,2%), de 80 a 89 anos (63, ou 24,9%) e de 90 anos ou mais (25, ou 9,9%).