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Ribeirão Preto – Coronavírus causa mais três mortes

RICARDO MORAES/REUTERS

Ribeirão Preto confirmou mais três mortes por co­vid-19 nesta quarta-feira, 15 de julho, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde. A cidade já soma 253 vítimas fatais do novo coro­navírus. O recorde de confir­mação de óbitos em 24 horas pertence à última quarta-fei­ra (14), quando a pasta anun­ciou 17 falecimentos.

O município ainda tem mais de 8,7 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 – 8.778. O balanço da pasta traz 17 fa­lecimentos em julho. Porém, em 15 dias deste mês já ocor­reram 85 mortes por covid-19 – quase seis por dia (5,6), um a cada quatro horas –, mas o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

Em junho, segundo dados da secretaria, ocorreram 161 óbitos por causa da doença, aproximadamente cinco por dia, cerca de um a cada quatro horas e 45 minutos, 98 a mais do que os 63 de maio. Também há dez de abril e dois de mar­ço. A taxa de letalidade caiu de 3,07% para 2,9% – a segunda vez desde 23 de junho que fica abaixo de 3%, a primeira ocor­reu na segunda-feira (13).

O recorde de falecimentos em um único dia pertence a 7 de julho, com onze mortes. A taxa de letalidade está abaixo dos índices regional (3,2%), estadual (4,7%), ao nacional (3,8%) e ao mundial (4,3%). Entre as novas vítimas, são duas do sexo masculino e uma do feminino. Dois dos pacien­tes estavam internados em hospitais públicos e um mor­reu em casa.

Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, liga­do à secretaria municipal, uma pessoa faleceu na sexta-feira, dia 10. A vítima é um idoso de 81 anos portador de doença cardiovascular crônica e doen­ça renal crônica. Na segunda­-feira, uma senhora de 85 com doença neurológica crônica também foi a óbito.

Anteontem, um homem de 69 anos com doença car­diovascular crônica, diabetes mellitus e obesidade também não resistiu à covid-19. Por sexo, são 142 homens (56,1%) e 111 mulheres (43,9%). A víti­ma mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a se­nhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Duzen­tas e trinta e oito tinham algu­ma comorbidade (94,1%).

Um senhor de 76 anos não tinha doença preexis­tente (0,4%), um homem de 41 anos também não tinha comorbidades (0,4%) e tre­ze casos estão sob investiga­ção (5,2%). Quarenta e uma pessoas tinham menos de 60 anos (16,2%) e 212 eram se­xagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,8%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três mortes, 1,2%), de 30 e 39 anos (cinco, 2%), de 40 a 49 anos (14 óbitos, 5,5%), en­tre 50 e 59 anos (20, ou 7,9%), entre 60 e 69 anos (49, ou 19,4%), de 70 a 79 anos (74, ou 29,2%), de 80 a 89 anos (63, ou 24,9%) e de 90 anos ou mais (25, ou 9,9%).

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