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Senai está na lista Forbes dos dez maiores doadores para a pandemia

Desde que os primeiros casos do novo coronavírus começaram a despontar no Brasil, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) iniciou uma grande mobilização para minimizar os danos causados pela doen­ça. No começo do ano, ainda sem saber como a pandemia afetaria a saúde e a econo­mia brasileira, as entidades e as indústrias brasileiras se adiantaram e investiram em equipamentos de proteção individual (EPIs), em apare­lhos respiratórios e na recu­peração econômica, ajudan­do na adaptação das linhas de produção.

O resultado desse esforço veio em forma de reconhe­cimento nacional. O Senai entrou na lista da Forbes, revista mais conceituada de negócios e economia do mundo, como um dos dez maiores doadores do país para ações de enfrentamento à pandemia.

A publicação da Forbes aponta que as dez empresas que mais doaram recursos investiram R$ 5,4 bilhões em iniciativas de combate à doença. A entidade ficou em oitavo lugar, com R$ 63 milhões destinados a ações conjuntas com as indústrias. As atividades foram coorde­nadas pela Confederação Na­cional da Indústria (CNI) e pelo Senai e mobilizaram 380 indústrias de diversos portes, além de entidades represen­tativas e federações estaduais do setor.

Também foi possível tam­bém investir no reparo e ma­nutenção de máquinas com defeito, como ventiladores pulmonares, essenciais para pacientes infectados e com dificuldade em respirar. Se­gundo dados da CNI, a rede + Manutenção de Respira­dores recebeu quase 3,5 mil equipamentos, sendo que 1,3 mil foram consertados e devolvidos para unidades de saúde de 233 municípios brasileiros. Os que estavam sem uso foram reparados em um dos 40 postos localizados pelo Brasil.

Em março, o Senai tam­bém firmou parceria com a Agência Brasileira de De­senvolvimento Industrial (ABDI), com a Empresa Bra­sileira de Pesquisa e Inova­ção Industrial (Embrapii) e governo federal para lançar o Edital de Inovação para a Indústria. A proposta é fi­nanciar projetos voltados ao desenvolvimento de novas tecnologias de combate ao coronavírus. Ao todo, foram selecionados 25 projetos para prevenção e diagnóstico da covid-19, como, por exemplo, a produção de testes rápidos para detecção da doença.

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