Tribuna Ribeirão
Economia

Pandemia – Consumo de combustível cai 12,7% no ano

Reajuste entra em vigor a partir desta terça-feira (Alfredo Risk)

O consumo de combustí­veis teve uma retração de 23,8% em maio ante o mesmo mês de 2019, de acordo com dados pu­blicados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bio­combustíveis (ANP) e compila­dos pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Na comparação com os registros de abril, em contra­partida, o volume consumido no mês registrou uma alta de 8,14%, com 3,38 bilhões de li­tros usados pela frota de veícu­los leves, informa a Unica em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 3 de julho.

No acumulado de janeiro a maio, a queda foi de 12,7% na comparação interanual, com o consumo de combustíveis no mercado nacional atingin­do 19,07 bilhões de litros. Do volume total consumido no quinto mês do ano, 1,27 bi­lhão de litros foram de etanol.

Este número representa uma baixa de 32,1% na mesma base comparativa. Já a gasolina ob­servou uma redução de 20,4% no período, com um volume de 2,5 bilhões de litros. Na compa­ração entre maio e abril, entre­tanto, os volumes sinalizam um crescimento de 5% no consumo do biocombustível e de 9,13% no do combustível fóssil.

A Unica ressalta, entretanto, que “o crescimento mensal re­gistrado é muito tímido quan­do confrontado com a retra­ção observada no mercado de combustíveis desde março”. No relatório, a entidade também fez uma avaliação por Estado.

Praticamente todos apre­sentaram queda no volume de­mandado de etanol, exceção do Amazonas, onde o consumo do etanol hidratado subiu 6,7%. Nos principais consumidores do biocombustível, a queda no con­sumo ficou em 29,2%, variando de 18,9% em Mato Grosso até 37,3% no Paraná.

Nos primeiros cinco me­ses do ano, a comercialização do renovável totalizou 7,63 bilhões de litros, um volume 15,5% menor do que o registra­do no mesmo período do ano passado, mostram os dados da ANP. Apesar da retração, o número é o segundo maior da série história para consumo de hidratado no período.

“Esse resultado decorre da elevada competitividade do etanol nos principais centros consumidores frente à gasolina. Em maio, o índice, que men­sura o volume de hidratado e anidro consumidos pela frota de veículos de passeio e carga leve, atingiu 46,1%”, explica o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues.

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