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Osvaldo Festucci e Luiz Pereira estão fora do departamento de futebol do Botafogo

ALFREDO RISK/JORNAL TRIBUNA

Osvaldo Festucci, presiden­te do BFC, e Luiz Pereira não fazem mais parte das decisões sobre o futuro do futebol da Botafogo S/A. A informação foi confirmada por Festucci em entrevista ao Tribuna. Segun­do o mandatário, a decisão de não participar mais do futebol se deu porque ele e Pereira não estavam mais sendo ouvidos pelo departamento.

“Não quero e nem vamos polemizar, até porque temos um ótimo relacionamento com o investidor. Mas a ver­dade é que em termos de fu­tebol não estamos mais sendo ouvidos, então a melhor coisa a se fazer neste momento é deixá-los trabalhar em paz, com tranquilidade e distante estaremos sempre torcendo para que o melhor aconteça ao nosso glorioso. Temos cer­teza que este é o pensamento tanto do investidor quanto o nosso”, afirmou Festucci.

Botafoguense e conselheiro há 15 anos, Festucci colabora com o Tricolor desde 2007. Ele foi diretor de futebol do clube em 2008, quando o Pantera conquistou o acesso para a elite do futebol paulista. Desde en­tão, sempre procurou colaborar com o clube na montagem dos elencos. Na mesma situação se encaixa Luiz Pereira, que já foi presidente do clube, e sempre auxiliou a busca do Botafogo por jogadores no mercado.

Como gestor do Botafogo Futebol Clube, Festucci rei­terou que vai direcionar seus esforços para que o acordo entre BFC e Adalberto Bap­tista, principal investidor da BFSA, saia. O presidente tam­bém prometeu atenção aos processos trabalhistas que o clube vem sofrendo.

“Vou me ater apenas às coi­sas do BFC. Vamos tratar do acordo, mas também dos pro­blemas que o clube enfrenta, tais como os processos traba­lhistas”, disse Festucci.

O departamento de futebol do Botafogo era composto por Gustavo Vieira, Léo Franco, Osvaldo Festucci e Luiz Perei­ra. Todos faziam indicações de atletas. Apesar de o clube sem­pre afirmar que as decisões são tomadas em conjunto, Gustavo Vieira, homem de confiança de Adalberto Baptista, é o respon­sável por dar a palavra final.

Em meados de fevereiro, quando o Botafogo sofreu a vexatória derrota por 6 a 0 para o Mirassol, quem veio falar em nome do departa­mento de futebol foi Gusta­vo Vieira. Na ocasião, Vieira afirmou que o planejamento de modelo de jogo havia sido um pedido dele.

“No ano passado, por orien­tação minha, a gente se propôs a criar uma estratégia de jogo, um plano tático que fosse de posse de bola, mais ofensivo. Esse era o clamor da nossa comunidade. O técnico estava orientado a seguir essa estraté­gia”, afirmou Vieira na época.

Agora, sem a presença de Festucci e Luiz Pereira, o Botafogo fica sem “represen­tantes” no comando do fute­bol do Pantera. A tendência é que outros nomes passem a auxiliar. Fernando Gelfuso, que recentemente foi indi­cado para o Conselho Fiscal da S/A, é um dos que podem colaborar na função, já que o mesmo ocupou o cargo de di­retor de futebol na gestão de Gerson Engracia.

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