Tribuna Ribeirão
Saúde

Brasil deve ter acordo para vacina de Oxford

DADO RUVIC/REUTERS

O ministro interino da Saú­de, Eduardo Pazuello, afirmou à comissão mista do Congres­so que acompanha as medidas de enfrentamento à pandemia que o Brasil deve assinar nesta semana acordo com a Univer­sidade de Oxford para produzir uma possível vacina contra a covid-19. O produto é o imuni­zante mais promissor em teste.

“Já estamos com a ligações paralelas com a Universidade e com a AstraZeneca (farma­cêutica) já bem adiantadas, envolvendo a Fiocruz, a Bio­-Manguinhos. E a Casa Civil está analisando essa assinatura para os próximos momentos.” Pazuello disse ainda que o go­verno também estuda parcerias similares para outras vacinas promissoras.

“As outras iniciativas são referentes à Moderna, que é americana, e a uma chinesa, na mesma linha de São Paulo. Isso nós estamos trabalhando em paralelo. E, sim, é o obje­tivo número um do SUS e do ministério que a gente tenha acesso e entrada direta junto à estrutura de fabricação, para que a gente não perca o bonde, para podermos participar e ter a liberdade de fabricar a vacina, de não só a comprar.”

O diretor do Instituto Bu­tantã, Dimas Covas, ainda dis­se estar muito otimista com a possibilidade de que o gover­no do Estado de São Paulo te­nha, até o fim deste ano, uma vacina contra o novo corona­vírus. Em 11 de junho, o go­vernador João Doria (PSDB) anunciou uma parceria entre o Instituto Butantã e a farma­cêutica chinesa Sinovac para a produção de um antígeno.

Segundo Covas, o insti­tuto está “fortemente empe­nhado” no desenvolvimento de um agente imunizador. Covas reforçou o cronogra­ma que havia sido divulgado da realização de um estudo clínico até o fim de outubro e, caso seja aprovado, da pro­dução da vacina no início do próximo ano.

Orçamento
O ministro interino lem­brou que o orçamento previa para a área de Saúde cerca de R$ 140 bilhões, em 2020. Ou­tros 40 bilhões foram destina­dos pelo Congresso Nacional por meio de créditos extraordi­nários para o combate à pande­mia. Mas Pazuello reconheceu que apenas 11 bilhões desses recursos, o equivalente a um terço, foram gastos até agora, por diversos entraves.

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