Tribuna Ribeirão
Saúde

Coronavírus causa 121 mortes em RP

ADRIANO MACHADO/REUTERS

Ribeirão Preto confirmou mais seis por covid-19 nesta quarta-feira, 24 de junho, se­gundo o Boletim Epidemioló­gico divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde. A cidade já soma 121 vítimas fatais em decorrência do novo corona­vírus. O município ainda tem 3.981 pacientes com diagnósti­co de Sars-CoV-2.

Desde o dia 15, a covid-19 já fez 44 vítimas fatais em Ri­beirão Preto. Em junho, se­gundo dados da secretaria, já são 54 falecimentos por cau­sa da doença – tem mais 56 de maio, nove de abril e dois de março. A taxa de letalida­de segue em 3% – atingiu este patamar pela primeira vez na terça-feira (23), quando anun­ciou 15 óbitos, maior número em apenas 24 horas.

Mesmo assim, a taxa de letalidade ainda é inferior aos índices regional (3,5%), esta­dual (5,6%), nacional (4,5%) e mundial (5,1%). Segundo o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde, as seis novas vítimas da covid-19 estavam interna­das em hospitais públicos. São quatro do sexo masculino e duas do feminino.

Nesta quarta-feira, a se­cretaria anunciou a morte de um homem de 49 anos com doença cardiovascular crô­nica, doença renal crônica e diabetes mellitus. Ele faleceu no último sábado (20). Na segunda-feira (22), o coro­navírus vitimou um senhor de 75 anos portador de hi­pertensão arterial. Os outros quatro óbitos ocorreram na terça-feira (23).

As mais recentes vítimas fa­tais da covid-19 na cidade são um idoso de 85 anos portador de esquizofrenia, uma senhora de 80 anos com doença car­diovascular crônica, doença renal crônica e hipertensão arterial, um jovem de 24 anos que sofria de obesidade e uma mulher de 41 anos que fazia tratamento de doença car­diovascular crônica, diabetes mellitus e obesidade.

Por sexo, são 66 homens (54,5%) e 55 mulheres (45,5%). As vítimas mais jovens tinham 24 anos e a mais idosa, 99 anos. Cento e doze tinham alguma comorbidade como doença cardiovascular, crônica, dia­betes, obesidade, hipertensão arterial, Mal de Chagas, pneu­mopatia, doença neurológica crônica, imunodeficiência e doença renal crônica, entre outras (92,57%).

Um homem de 76 anos não tinha doença preexisten­te (0,82%) e oito casos estão sob investigação (6,61%). Vinte pessoas tinham me­nos de 60 anos (16,5%) e 101 eram sexagenárias, septuage­nárias, octogenárias ou nona­genárias (83,5%).

Por idade, os óbitos es­tão distribuídos entre 20 a 29 anos (duas mortes, 1,7%), de 30 e 39 anos (três, 2,4%), de 40 a 49 anos (seis óbitos, 5%), entre 50 e 59 anos (dez, 8,3%), entre 60 e 69 anos (de­zenove, 15,7%), de 70 a 79 anos (37, ou 30,6%), de 80 a 89 anos (32, ou 26,4%) e de 90 anos ou mais (doze, 9,9%).

Segundo o boletim, a divi­são dos óbitos por fatores de risco indica que a maioria das vítimas tinha doença cardio­vascular crônica (60 pacien­tes, 49,6%).

Também eram portadores de diabetes mellitus (35 pesso­as, 28,9%) e hipertensão arte­rial (27, ou 22,3%)

Também tinham doença neurológica crônica (21, ou 17,4%), doença pulmonar crônica (nove, 7,4%), doença renal crônica (nove, 7,4%), neoplasia (oito, 6,6%), obesi­dade (oito, 6,6%), doença he­pática crônica (quatro, 3,3%) e esquizofrenia (duas, 1,7%).

Algumas eram portado­ras de doença hematológica crônica (uma, 0,8%), doença de Chagas (uma, 0,8%), asma (uma, 0,8%), síndrome meta­bólica (uma, 0,8%) e imuno­depressão (uma, 0,9%). Oito óbitos ainda estão em investi­gação. Os números superam os 100% porque a maioria das 121 vítimas tinha duas ou mais comorbidades.

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