Com o aceno do Governo do Estado para a volta dos treinos dos times de futebol que integram a Série A1 do Campeonato Paulista, o Botafogo já começa a se organizar para programar quais serão seus próximos passos no protocolo de retomada.
Segundo apurou o Tribuna, o clube trabalha com a possibilidade de retornar aos treinamentos no dia 1º de julho. Porém, depende que a cidade de Ribeirão Preto mude sua classificação no plano de reabertura proposto pelo Governo de São Paulo – a cidade está na zona vermelha, etapa que não permite a retomada dos treinamentos.
A prioridade do Botafogo, em principio, é manter os treinos em Ribeirão Preto. Porém, as decisões serão tomadas de forma cautelosa e aguardando o aval do Governo e da FPF (Federação Paulista de Futebol). O clube quer evitar dar passos em falso e ter de arcar com eventuais prejuízos como, por exemplo, a testagem precipitada de jogadores e funcionários.
Um teste para a covid-19 tem preço variado no mercado e pode custar entre R$ 200 e R$ 500 por unidade. Se optar pelo mais barato, o Botafogo terá de desembolsar algo entorno de R$ 17 mil. Já se escolher o mais caro, os valores podem chegar a R$ 42 mil. Vale lembrar que outras sessões de testagem serão necessárias antes do retorno dos jogos. Ao todo, 85 profissionais, entre jogadores e funcionários serão testados.
Comercial
A medida proposta pelo governador João Doria (PSDB) não inclui os clubes que integram as divisões inferiores do futebol paulista. O Comercial, por exemplo, que disputa a Série A3, segue sem ter uma previsão de quando vai poder voltar aos treinos.
Em entrevista ao Tribuna, José Lourenço, diretor de futebol do Leão do Norte, afirmou que, inicialmente, o clube está priorizando as rescisões contratuais dos jogadores que tiveram vínculo encerrado no mês de maio e negociando a renovação com os mesmos.
“Todos os nossos esforços estão sendo direcionados para as rescisões contratuais dos jogadores que venceram contrato em maio para poder fazer o acerto final. Depois vamos pensar em renovação. Está tudo correndo bem, tudo tranquilo, todos querem permanecer. Não vamos “colocar o carro na frente dos bois”, afirmou Lourenço.