Tribuna Ribeirão
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Coronavírus já matou 85 pessoas em RP

Ribeirão Preto confirmou mais seis mortes por co­vid-19, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, 17 de ju­nho, pela Secretaria Muni­cipal da Saúde. A cidade já soma 85 óbitos em decorrên­cia do novo coronavírus.

Em oito dias, desde 9 de junho, e até terça-feira (16), o Sars-CoV-2 fez 32 vítimas fa­tais no município, média diária de quatro falecimentos (3,7), um a cada seis horas. Ribei­rão Preto também tem 2.941 pacientes com diagnóstico de covid-19.

A taxa de letalidade segue em 2,9%, inferior aos índices regional (3,3%), estadual (6%), nacional (4,9%) e mundial (5,4%). O índice de mortalida­de por 100 mil habitantes esta­va em 9,67 anteontem.

Segundo o Boletim Epide­miológico do Departamento de Vigilância em Saúde, três das seis vítimas estavam inter­nadas em hospitais públicos, duas receberam atendimento em instituições particulares e uma faleceu em casa.

Em 11 de junho, uma se­nhora de 73 anos morreu de covid-19. Ela era portadora de doença pulmonar crônica e hipertensão arterial e esta­va em casa. Na segunda-feira (15), um homem de 61 anos com esquizofrenia também foi a óbito. Estava internado em hospital público.

Na última terça-feira, dia 16, ocorreram mais quatro mortes em decorrência do Sars-CoV-2 na cidade. Um homem de 63 anos com do­ença neurológica crônica e hipertensão arterial faleceu em hospital público vítima do novo coronavírus.

Ribeirão Preto também re­gistrou a morte de um senhor de 84 anos com doença cardio­vascular crônica. Ele estava in­ternado em hospital particular da metrópole. Os outros dois óbitos são de mulheres.

Uma senhora de 92 anos com hipertensão arterial mor­reu em hospital público e outra idosa, de 96 anos com doença cardiovascular crônica, faleceu em instituição particular de Ribeirão Preto.

Neste mês, em apenas 17 dias, já são 57 mortes por co­ronavírus em Ribeirão Preto, mais de três por dia. Por sexo, são 45 homens (53%) e 40 mu­lheres (47%). A vítima mais jo­vem é a garota de 24 anos com neoplasia e a mais idosa é uma senhora de 99 anos.

Setenta e nove tinham al­guma comorbidade como do­ença cardiovascular, crônica, diabetes, obesidade, hiperten­são arterial, Mal de Chagas, pneumopatia, doença neuro­lógica crônica, imunodefici­ência e doença renal crônica, entre outras (92,9%).

Um homem de 76 anos não tinha doença autoimune (1,2%) e cinco casos estão sob investigação (5,9%). Treze pes­soas tinham menos de 60 anos (15,3%) e 72 eram sexagená­rias, septuagenárias, octogená­rias ou nonagenárias (84,7%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (uma morte, 1,2%), de 30 e 39 anos (três, 3,5%), de 40 a 49 anos (três óbitos, 3,5%), en­tre 50 e 59 anos (sete, 8,2%), entre 60 e 69 anos (dezoito, 21,2%), de 70 a 79 anos (22, ou 25,9%), de 80 a 89 anos (23, ou 27,1%) e de 90 anos ou mais (oito, 9,4%).

Segundo o boletim, a divi­são dos óbitos por fatores de risco indica que a maioria das vítimas tinha doença cardio­vascular crônica (38 pacien­tes, 45%).

Também eram portadores de diabetes mellitus (23 pesso­as, 27%) e hipertensão arterial (21, ou 25%)

Também tinham doença neurológica crônica (dezes­sete, 20%), doença pulmonar crônica (seis, 7%), neoplasia (cinco, 6%), obesidade (qua­tro, 5%), doença renal crônica (três, 4%), doença hepática crônica (três, 4%) e doença he­matológica crônica (uma, 1%)

Algumas eram portadoras de doença de Chagas (uma, 1%), asma (uma, 1%), sín­drome metabólica (uma, 1%) e esquizofrenia (uma, 1%). Cinco óbitos ainda estão em investigação.
Os números superam os 100% porque a maioria das 85 vítimas tinha duas ou mais comorbidades.

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