A SpaceX já tem mais de 500 satélites Starlink com transmissão de banda larga em órbita, e agora a empresa de Elon Musk quer avançar com seu projeto de serviço de internet. Para isso, a companhia está buscando usuários para testar a versão beta de seu sistema, de acordo com a ZDNet.
O site do serviço agora convida os visitantes a se inscreverem para serem os primeiros a adotá-lo. “Receba atualizações sobre a disponibilidade de notícias e serviços da Starlink em sua área”, diz o site.
Após realizar sua inscrição, o usuário recebe um email explicando a novidade: “O Starlink foi projetado para fornecer internet de banda larga de alta velocidade para locais onde o acesso não é confiável, caro ou completamente indisponível. Espera-se que os testes beta privados comecem no final deste verão [fim do primeiro semestre de 2021], seguidos por testes públicos, começando com latitudes mais altas”.
Elon Musk, CEO da SpaceX. Imagem: Reuters
Um novo lote de 58 satélites foi lançado para a órbita da Terra no sábado passado (13), elevando o total para 540. Segundo Musk, isso é o suficiente para uma cobertura “menor”. Essa cobertura chegará a um nível “moderado” com 800 satélites. A empresa tem permissão da Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos para lançar até 30 mil satélites para construir sua constelação de banda larga.
A notícia do beta da Starlink chega pouco depois de o presidente da FCC, Ajit Pai, dizer que tinha “sérias dúvidas” sobre a SpaceX fornecer serviço de banda larga o suficiente para áreas rurais dos EUA para atender aos requisitos de um programa federal de subsídios para levar sinal de internet a áreas remotas.
O grande problema da banda larga via satélite é que ela costuma não ser tão responsiva, com uma latência nas centenas superiores de milissegundos – serviços de banda larga com fio geralmente têm uma latência de apenas um ou dois dígitos.
No entanto, a Starlink pode ser muito mais responsiva do que a banda larga via satélite tradicional. De acordo com a Ars Technica, Musk disse em uma coletiva no início deste ano que a empresa está “visando a latência abaixo de 20 milissegundos”.
Via: Futurism