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PGR abre apuração sobre ataque ao STF

JOSÉ CRUZ/AG.BR.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma apuração preliminar sobre o ataque ao prédio do Supre­mo Tribunal Federal (STF) na noite de sábado, 13 de junho. O pedido de investigação foi feito pelo presidente da Corte, Dias Toffoli.

O STF resolveu representar contra Renan da Silva Sena, apontado como autor do lan­çamento de artefatos explosi­vos contra o prédio do STF, e outros envolvidos que forem identificados. Ele foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal no domingo (14).

Toffoli acionou a Polícia Fe­deral, a Procuradoria-Geral da República, a Secretaria de Se­gurança Pública do Distrito Fe­deral e o ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inquéri­to das fake news, aberto para investigar ataques ao Supremo e a outras instituições.

Na PGR, o procurador João Paulo Lordelo Guimarães Ta­vares solicitou informações a outros órgãos do Ministério Pú­blico Federal e à Polícia Federal. A PGR abriu a chamada “notícia de fato”, uma fase de apuração preliminar que antecede uma eventual abertura de inquérito.

Nesta segunda-feira (15), seis pessoas foram presas no âmbito desse inquérito sobre atos antidemocráticos, in­cluindo a ativista Sara Winter, líder do grupo 300 do Brasil, que se encontrava acampado há mais de um mês nos arre­dores da Esplanada dos Mi­nistérios e foi retirado da área no sábado (13) pelo governo do Distrito Federal (GDF).

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