A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) confirmou mais cinco mortes por covid-19 nesta quarta-feira, 10 de junho. A cidade já soma 53 vítimas fatais em decorrência do novo coronavírus, além de 2.028 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2. A taxa de letalidade voltou a subir para 2,6%, inferior aos índices regional (3,6 %), estadual (6,3%), nacional (5,1%) e mundial (5,6%). O índice de mortalidade por 100 mil habitantes saltou de 5,8 na semana passada para 7,54.
Segundo o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde, quatro vítimas estavam internadas em hospitais particulares e uma, em instituição pública da metrópole. No sábado (6), um homem de 87 anos portador de doença neurológica crônica e hipertensão arterial morreu vítima da doença.
No domingo (7), foram mais dois óbitos, de um senhor de 73 anos com doença neurológica crônica e de uma mulher de 68 com doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus. Na segunda-feira (8), os laboratórios confirmaram mais duas mortes por covid-19, de um homem de 78 anos com doença cardiovascular crônica e uma senhora de 88 anos com doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica – faleceu em hospital público.
Em seis dias, desde sexta-feira (5), foram confirmadas 23 mortes por coronavírus em Ribeirão Preto, quase quatro por dia, uma a cada seis horas. Desde 29 de maio, já são 29 óbitos na metrópole, dois por dia. Desde 9 de maio, 45 pessoas morreram de covid-19 em Ribeirão Preto, cinco vezes acima dos oito falecimentos que ocorreram entre o final de março e abril.
Por sexo, são 26 homens (49%), de 36 anos, 41, 49, 54, 55, 57, 60, 64 (dois), 67, 68, 69, 73 (quatro), 74, 76, 78, 79 (dois), 80, 85 (dois) e 87 anos (dois), e 27 mulheres (51%), de 51 anos, 57, 58, 64, 67 (dois), 68, 70, 71 (três), 76, 80 (três), 83, 84, 85, 86, 88 (três), 89, 91, 94, 95 e 99 anos de idade.
Quarenta e nove tinham alguma comorbidade como doença cardiovascular, crônica, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, Mal de Chagas, pneumopatia, doença neurológica crônica, imunodeficiência e doença renal crônica, entre outras (92,4%). O homem de 76 anos não tinha doença autoimune (1,9%) e três casos estão sob investigação (5,7%). Oito pessoas tinham menos de 60 anos (15,1%) e 45 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias ou nonagenárias (84,9%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 30 e 39 anos (uma morte, 1,9%), de 40 a 49 anos (dois óbitos, 3,8%), entre 50 e 59 anos (seis, 11,3%), entre 60 e 69 anos (dez, 18,86%), de 70 a 79 anos (catorze, 26,4%), de 80 a 89 anos (dezesseis, 30,2%) e de 90 anos ou mais (quatro, 7,54%). Segundo o boletim, a divisão dos óbitos por fatores de risco indica que a maioria das vítimas tinha doença cardiovascular crônica (24 pacientes, 45%).
Também eram portadores de diabetes mellitus (17 pessoas, 32%), hipertensão arterial (doze, 23%), doença neurológica crônica (doze, 23%), doença pulmonar crônica (quatro, 8%), doença renal crônica (duas, 4%), obesidade (duas, 4%), doença hepática crônica (uma, 2%), neoplasia (uma, 2%), doença de Chagas (uma, 2%) e síndrome metabólica (uma, 2%). Três dos 53 óbitos ainda estão em investigação. Os números superam os 100% porque a maioria das 53 vítimas tinha duas ou mais comorbidades.
Isolamento
O Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP) do governo de São Paulo, que acompanha 104 municípios com mais de 70 mil habitantes, divulgou a taxa de isolamento social na terça-feira (9) em Ribeirão Preto, que foi de 45%, mesmo índice de segunda-feira (8). Na sexta-feira (5), estava em 44% e subiu para 48% no sábado (6). No domingo (7), foi de 51%. O ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 70%, e o aceitável de 50%.