Por Maria Fernanda Rodrigues
Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 10, a exoneração de Regina Duarte da Secretaria Especial da Cultura. A saída da atriz já havia sido anunciada por Bolsonaro em 20 de março, quando foi dito que ela assumiria um cargo na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, o que ainda não aconteceu. Na Sexta-feira passada, dia 5, a atriz fez uma postagem na qual dizia: “Sigo secretária”.
Regina Duarte tomou posse, sem o apoio da classe artística, no dia 4 de março, um pouco antes da quarentena, e sua ausência em reuniões do governo em Brasília foi um dos motivos para o início de sua fritura.
Antes de demitir Regina Duarte, Bolsonaro já vinha conversando com o ator Mário Frias, também um apoiador do Governo. Sua nomeação ainda não foi confirmada.
Na segunda-feira, 8, foi publicada no Diário Oficial a nomeação da servidora Jaqueline Silva Campos Magalhães como substituta eventual do cargo de chefe de gabinete, da Secretaria Especial de Cultura. Não há um chefe de gabinete por ora. Pedro Horta, nome levado por Regina Duarte para a chefia do gabinete e depois para ser o seu secretário adjunto, foi exonerado em 14 de maio. Jaqueline atua na pasta como assessora técnica desde que a secretaria ainda era um ministério.