Tribuna Ribeirão
Saúde

Covid-19 – RP atinge a marca de 30 vítimas fatais

MAX GALÃO MESQUITA/ESPECIAL PARA O TRIBUNA

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) confirmou mais uma morte por covid-19 nes­ta quinta-feira, 4 de junho. A cidade já soma 30 óbitos em decorrência do novo corona­vírus, além de 1.480 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2. A taxa de letalidade caiu para 2%, inferior aos índices regional (3,4%), estadual (6,6%), nacio­nal (5,5%) e mundial (5,9%).

Segundo o Boletim Epide­miológico do Departamento de Vigilância em Saúde, uma mulher de 64 anos, portado­ra de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, morreu na quarta-feira (3). Estava internada em um hos­pital público da cidade. Des­de sexta-feira, já são seis óbi­tos na metrópole, um por dia. Desde 9 de maio, 22 pessoas morreram de covid-19 em Ribeirão Preto, mais do que o dobro dos oito falecimentos que ocorreram entre o final de março e abril.

Por sexo, são 14 homens (46,7%), de 36 anos, 41, 55, 57, 64, 67 (dois), 68, 73 (dois), 74, 76, 79 e 87 anos, e 16 mulheres (53,3%), de 51 anos, 58, 64, 70, 71 (duas), 76, 80 (três), 84, 85, 88, 89, 94 e 99 anos de idade. Vinte e nove tinham alguma comorbidade como doença cardiovascular, crônica, diabe­tes, pneumopatia, doença neu­rológica crônica, imunodefi­ciência e doença renal crônica (96,7%). Apenas o homem de 76 anos não tinha doença au­toimune (3,3%).

Cinco pessoas tinham me­nos de 60 anos (16,7%) e 25 eram sexagenárias, septuage­nárias, octogenárias ou nona­genárias (83,3%). Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 30 e 39 anos (uma morte, 3%), de 40 a 49 anos (uma morte, 3%), entre 50 e 59 anos (qua­tro, 13%), entre 60 e 69 anos (cinco, 17%), de 70 a 79 anos (nove, 30%), de 80 a 89 anos (oito, 27%) e de 90 anos ou mais (duas, 7%).

Segundo o boletim, a divi­são dos óbitos por fatores de risco indica que a maioria das vítimas tinha doença cardio­vascular crônica (17 pacientes, 57%), diabetes mellitus (15 pessoas, 50%), doença neuro­lógica crônica (quatro, 13%), doença pulmonar crônica (duas, 7%), doença renal crô­nica (duas, 7%), hipertensão arterial (seis, 20%), doença hepática crônica (uma, 3%), obesidade grau 3 (uma, 3%) e síndrome metabólica (uma, 3%). Os números superam os 30 óbitos porque a maio­ria das vítimas tinhas duas ou mais comorbidades.

Segundo o Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP) do governo de São Paulo, que acompanha 104 municípios com mais de 70 mil habitantes, a taxa de iso­lamento social no estado foi de 47% na quarta-feira (3). O levantamento é feito em seis ci­dades da região. Ribeirão Preto (45%), Barretos (40%), Bebe­douro (48%), Franca (46%), Jaboticabal (45%) e Sertãozi­nho (45%). O ideal, segundo a Organização Mundial de Saú­de (OMS), é de 70%, e o aceitá­vel de 50%.

Doação
A Iguatemi Empresa de Shopping Centers doou R$ 8 milhões para a aquisição de 40 mil testes rápidos – atendendo inclusive o quadro de colabo­radores –, 100 mil máscaras de proteção e milhares de cestas de alimentação e produtos de higiene que serão destinados para sete cidades paulistas de outros Estados.

Serão beneficiadas Ribeirão Preto, Campinas, Sorocaba, Votorantim, São José do Rio Preto, Barueri e São Carlos, no Estado de São Paulo, e Brasília (DF), Novo Hamburgo (RS), Tijucas (SC) e Porto Alegre (RS). A rede instalou também postos para coleta de água e itens de higiene em alguns dos shoppings localizados no Esta­do de São Paulo, entre eles o de Ribeirão Preto.

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