A segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 (mães solteiras recebem R$ 1,2 mil) começou a ser creditada pela Caixa Econômica Federal nas contas indicadas pelos beneficiários. Os recursos, que haviam sido antecipados para uso digital pelo aplicativo Caixa Tem, estão sendo transferidos automaticamente para as contas informadas pelos beneficiários, de acordo com o calendário de saque em espécie.
No último sábado (30), foi liberado o saque e a transferência para os beneficiários nascidos em janeiro. Nesta segunda-feira (1º) foi a vez dos nascidos em fevereiro. Nesta terça-feira, 2 de junho, será para os nascidos em março e assim por diante até o sábado dia 13 de junho, para os nascidos em dezembro, com exceção do domingo (7).
A transferência dos valores será feita para quem indicou contas para recebimento em outros bancos ou poupança existente no banco estatal. Com isso, esses beneficiários poderão procurar as instituições financeiras com quem têm relacionamento, caso queiram sacar. Segundo a CEF, mais de 50 bancos participam da operação de pagamento do auxílio emergencial.
Também desde sábado (30), as mães com menos de 18 anos podem pedir o auxílio emergencial de R$ 600. A novidade está disponível na 16ª versão do aplicativo Caixa Auxílio Emergencial, liberada ontem pela Caixa Econômica Federal. O cadastro no auxílio emergencial pode ser pedido até 3 de junho.
A mãe menor de idade precisa cadastrar pelo menos dois membros da família (ela própria mais um filho, no mínimo). Caso a adolescente pertença a uma família maior, com algum membro que tenha se cadastrado no auxílio emergencial, precisará fazer o cadastro compatível com o do outro membro da família.
Mães grávidas não poderão fazer o cadastro porque o aplicativo pedirá o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do filho. O processo se dará de forma igual ao dos demais cadastramentos. Ao entrar no aplicativo, a mãe digitará nome completo, número do CPF, nome da mãe e data de nascimento, conforme constam nos cadastros da Receita Federal. O aplicativo oferece a opção “mãe desconhecida”, caso a requerente não conheça a mãe.
Finalizado o cadastro, os dados serão enviados à Dataprev, empresa estatal de tecnologia, que comparará as informações prestadas com as 17 bases de dados disponíveis para ver se o requerente cumpre as condições da lei para receber o auxílio emergencial. A usuária poderá acompanhar, no próprio aplicativo, se o benefício foi aprovado, negado ou se o cadastro foi considerado inconclusivo (quando as informações prestadas não conferem com os bancos de dados do governo).