O Botafogo anunciou na última terça-feira (26) o desligamento do auxiliar técnico Régis Angeli do seu quadro de funcionários. A decisão, apesar de ter pegado o profissional de surpresa, foi compreendia por Angeli, que afirmou estar ciente do momento delicado que o clube vive por conta da pandemia do novo coronavírus.
“Sem dúvida nenhuma eu fui pego de surpresa, mas eu fico conformado também, porque eu sei da dificuldade que os clubes estão passando por conta dessa parada repentina e duradoura por conta da pandemia. Eu fico triste, mas ao mesmo tempo entendo e espero que isso acabe logo e os clubes possam retomar as suas atividades”, afirmou Angeli.
O profissional encerrou sua terceira passagem pelo clube – em 2011, Régis Angeli ocupava o cargo de treinador do time sub-20, porém, assumiu o comando da equipe principal interinamente na vitória sobre o São Paulo por 2 a 1. Quatro anos depois, dirigiu a equipe novamente de forma interina nos triunfos contra o próprio São Paulo e Mogi Mirim, que culminaram com a classificação do Tricolor para as quartas de final do Paulistão – garantiu estar saindo de portas abertas para um possível retorno.
“Saio pela porta da frente, que foi por onde eu entrei. Tenho amizade com todos eles, agradeço a oportunidade, mesmo que curta, ao Adalberto, Léo Franco, Festucci e o Donizete Caçola, que deu muita força para que eu retornasse ao Botafogo. Deixo as portas abertas e saio já com saudade de quem sabe num futuro próximo pode voltar ao clube”, finalizou.
Além de Régis Angeli, o Botafogo também efetuou mais dois desligamentos em seu quadro de colaboradores. Xexéu, que atuava na coordenação das categorias de base e Robinho, que era diretor administrativo e financeiro, foram os outros demitidos.