Diferente do Rio de Janeiro, os grandes clubes de São Paulo mostraram sinal de união em encontro, realizado por videoconferência, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
No encontro, os presidentes de São Paulo (Carlos Augusto de Barros), Corinthians (Andrés Sanchez), Santos (José Carlos Peres) e Palmeiras (Maurício Galiotte) apresentaram discurso afinado. O tom da reunião foi de agir com cautela e respeito às orientações das autoridades de saúde, priorizando a manutenção da saúde e recomeçando o Campeonato Estadual quando for possível. Nenhuma data foi apontada para o reinício da competição.
A ideia é fazer testes conjuntos para o novo coronavírus (covid-19) nos jogadores e elaborar uma agenda de treinamentos, sempre seguindo as orientações dos órgãos de saúde. O futebol em São Paulo está parado desde meados de março.
O decreto de quarentena do Governo Estadual de São Paulo é válido até o próximo domingo (31) e há a possibilidade de este prazo ser prorrogado, dependendo da curva da pandemia de cada município. Segundo boletim divulgado no início da noite desta terça pela Secretaria de Saúde de São Paulo, 203 mortes foram registradas no estado nas últimas 24 horas, somando o total de 6.423 óbitos pelo novo coronavírus (covid-19). Além disso, foram contabilizados 86.017 casos da doença no total.
No Rio de Janeiro, segundo estado mais atingido pela covid-19 no país, Botafogo e Fluminense se mostram contrários ao retorno das atividades do futebol. Posição diferente têm Vasco e Flamengo que defendem a volta de treinos e jogos, seguindo o protocolo Jogo Seguro da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).
Edição: Fábio Lisboa