Tribuna Ribeirão
Cultura

Čao Laru lança o terceiro disco

CAROL BORGES

Três brasileiros. Uma fran­cesa. Uma brasileira. Um ar­gentino. Um motor home. Uma perua Kombi. Eis o Čao Laru (pronuncia-se “Tchau Larru”), grupo formado por músicos que se conheceram em 2015, durante o mestra­do em Pedagogia Musical, em Rennes, França.

A banda viaja o mundo em seus excêntricos veículos fa­zendo shows e vivendo a essên­cia da arte e da cultura numa grande troca de experiências musicais e sociais com povos de todo os cantos. Um pouco de toda essa história ganha agora um novo capítulo, com o lançamento de “Libre”, terceiro disco do grupo, marcado para este domingo, 31 de maio, pelo selo Pequeno Imprevisto.

A formação reúne Nou­bar Sarkissian Jr. (brasileiro, cavaquinho, violão, sanfona, pandeiro e voz), Nicolle Bello (brasileira, voz e percussões), Manuel Tirso (argentino, bate­ria e percussões), Pedro Destro (brasileiro, baixo elétrico), Joel Rocha (brasileiro, rabeca, vio­lão, guitarra, pife, cavaquinho e percussões) e Léa-Katharina Duez (francesa, voz, flauta, pí­fano, kayamb e saxofone).

A gravação do álbum con­tou com a participação de Fá­bio Pádua (flauta, clarinete, violino, pife e bandolim), que deixou o grupo em abril. A banda já passou por mais de 20 países na América Latina e Eu­ropa e lançou dois CDs, “Kom­biphonie” (2017) e “Frontei­ras” (2019), além de um EP chamado “Čao Laru” (2016). Em 2019, a turnê “Fronteiras” rendeu mais de 150 shows que passaram por 21 estados brasi­leiros e cinco países na Europa (Espanha, Portugal, Inglaterra, França e Suíça).

Se no disco anterior o gru­po discutiu as fronteiras geo­políticas, as barreiras entre ho­mens e mulheres, entre riqueza e pobreza, agora a banda quer cantar as diversas liberdades, políticas, culturais e geográ­ficas; as liberdades poéticas e estéticas; afetivas e emocionais.

As doze canções de “Libre” nascem como um grito sobre a liberdade das minorias, sobre a escolha entre ir e ficar, entre es­tar ou deixar, com a convicção da utopia de que não há nin­guém totalmente livre enquan­to não houver liberdade para todos. A escolha do nome par­tiu do entendimento que nos três idiomas nativos do grupo (português, espanhol e fran­cês), a expressão “Libre” pode ser compreendida e absorvida.

O álbum começou a tomar forma numa residência artísti­ca no início deste ano em Ibi­úna, interior paulista, onde a banda dedicou quase 30 dias a estudar os arranjos e fazer os últimos ajustes antes de entrar em estúdio. Pela primeira vez na história do grupo, há mú­sicas compostas por todos os integrantes. Já foram lançados quatro singles (com clipes) do disco: “Quero falar”, “Não esta­remos sós”, “La Ruta Natural” e “Soleil Grand Matin”.

O disco foi gravado no começo deste ano no estú­dio Submarino Fantástico, em São Paulo, por Caue Gás, Caio Alarcon e Otavio Carva­lho (Vitrola Sintética), que foi responsável também pela mi­xagem. A masterização ficou a cargo de Felipe Tichauer e a produção executiva, de Edu­ardo Lemos. O disco será lan­çado em 31 de maio pelo selo Pequeno Imprevisto. A comu­nicação digital e de imprensa são da Navegar Comunicação.

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