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Total de mortes no país chega a 24.512

BRUNO KELLY/REUTERS

O Brasil registrou 1.039 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 ho­ras – 43 a cada 60 minutos –, elevando o total de óbitos pela doença para 24.512 no país, segundo balanço divulgado na noite desta terça-feira, 26 de maio, pelo Ministério da Saú­de. O resultado representa um aumento de 4,4% em relação à segunda-feira (25), quando foram contabilizados 23.473 falecimentos em decorrência do Sars-CoV-2.

Além disso, 16.324 novos casos de infecção pelo novo coronavírus foram registrados e agora já são 391.222 pesso­as contaminadas. O resulta­do marca um acréscimo de 4,3% em relação a anteontem, quando o número de pessoas infectadas estava em 374.898. Do total de infecções, 208.117 estão em acompanhamento (53,2%) e 158.593 foram re­cuperados (40,5%). Há ainda 3.882 óbitos sendo analisados. A taxa de letalidade é de 6,3%.

Do total de óbitos confir­mados, somente 284 ocorre­ram nos últimos três dias. O restante aconteceu em perío­do anterior, mas só teve agora a confirmação. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concen­trando o maior número de falecimentos (6.423). O esta­do é seguido pelo Rio de Ja­neiro (4.361), Ceará (2.603), Pernambuco (2.328) e Pará (2.469).

Além disso, foram regis­tradas mortes no Amazonas (1.852), Maranhão (817), Bahia (495), Espírito Santo (487), Alagoas (354), Paraí­ba (286), Minas Gerais (234), Rio Grande do Norte (220), Rio Grande do Sul (203), Amapá (173), Paraná (159), Rondônia (133), Distrito Federal (124), Santa Catari­na (121), Piauí (119), Sergi­pe (116), Acre (105), Goiás (104), Roraima (102), Tocan­tins (64), Mato Grosso (43) e Mato Grosso do Sul (17).

Já em número de casos con­firmados, o ranking tem São Paulo (86.017), Rio de Janeiro (40.024), Ceará (37.021), Ama­zonas (31.949) e Pernambuco (28.854). Entre as unidades da federação com mais pesso­as infectadas estão ainda Pará (28.600), Maranhão (24.278), Bahia (14.566), Espírito Santo (10.889) e Paraíba (8.919).

Das mortes por covid-19, 69% tinham acima de 90 anos e pelo menos 63% apresenta­vam algum fator de risco. En­tre estes, os mais comuns eram doenças do coração, diabetes, doenças renais, doenças neu­rológicas e pneumopatias. Até o momento, 173.819 pessoas foram hospitalizadas por sín­drome respiratória aguda gra­ve (Srag). Deste total, 54.951 foram por covid-19, 1.877 por influenza, 59.660 não es­pecificados e outras 54.994 ainda em investigação.

O Brasil segue ocupando a segunda posição entre as nações com mais casos de covid-19 no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Uni­dos, que acumula mais de 1,6 milhão de infectados, segundo dados compilados pela plata­forma da Universidade Johns Hopkins até as 19 horas desta terça-feira. Na lista de países com mais mortes acumula­das, o Brasil ocupa a sexta po­sição. Só fica atrás de Estados Unidos (98.717), Reino Unido (37.130), Itália (32.955), Fran­ça (28.533) e Espanha (27.117).

Em todo o mundo, a co­vid-19 já infectou 5,5 milhões de pessoas, causando a morte de 348 mil delas, também de acordo com os dados da Uni­versidade Johns Hopkins, com taxa de letalidade de 6,3%. De­pois do início do surto na China em dezembro, pico na Europa e nos Estados Unidos em março e abril, a América do Sul passou a ser considerada o novo epicen­tro da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mais cedo, a projeção do avanço da covid-19 no Bra­sil feita pela Universidade de Washington e atualizada na segunda-feira (25), prevê que o País tenha 125.833 mortes até o início de agosto. Em 12 de maio, quando o modelo estatístico passou a abarcar o Brasil, a previsão era de que o país registrasse 88 mil mortes até 4 de agosto. Em duas se­manas, no entanto, a avaliação incluiu dados de mais Estados e mostra que a situação brasi­leira piorou.

O Brasil superou os Esta­dos Unidos no registro diário de mortes decorrentes do novo coronavírus. O Ministério da Saúde brasileiro confirmou 807 novos óbitos nessa segun­da-feira, 25, dia em que o Cen­tro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) americano incluiu 620 mortes no balan­ço oficial. Foi a primeira vez, segundos os dados oficiais, que a pandemia fez com que o Brasil tivesse mais notifica­ções de mortes do que os Es­tados Unidos.

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