Desde que a paralisação do futebol e as incertezas sobre a continuidade da temporada vieram à tona, a diretoria do Comercial corre atrás de alternativas para conseguir manter sua saúde financeira em dia e efetivar a renovação contratual dos jogadores que têm seus vínculos próximos do fim.
O principal trunfo do clube, segundo José Lourenço, diretor de futebol do Leão do Norte, é o mercado parado e vontade de ambas as partes em continuar o bom trabalho que vinha sendo executado na Série A3.
“O mais importante é que ambos têm interesse na sequência. É o desejo dos atletas. Faremos o esforço para manter o grupo, vamos conversar para montarmos uma estratégia para fazermos a renovação com o grupo. Só que sempre se esbarra na questão financeira, os recursos são muito aquém da nossa necessidade. E temos que fazer o futebol com responsabilidade, de arcarmos com o compromisso assumido. Mas estamos atentos e acredito que teremos uma evolução nesse caso”, afirmou Lourenço.
O diretor também reiterou que a falta de jogos no estádio Palma Travassos atrapalha a gestão financeira do clube, porque o dinheiro arrecadado com as partidas era um “diferencial” do Comercial.
“Temos que ter muita cautela e tranquilidade. Principalmente com a questão financeira, o público era o nosso diferencial financeiro”, disse o diretor sobre os jogos na Joia, que gerou receita de R$ 54 mil em seis partidas disputadas na temporada.
Três jogadores do plantel comercialino já estão sem contrato. O lateral-esquerdo Brayan e os meio-campistas Ademir e Bruno Sabiá. Outros nove também ficarão sem vínculo durante o mês de maio.