A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está convocando mães e crianças para se vacinar contra a gripe, pois a cobertura está abaixo do esperado e necessário. A campanha acaba em 5 de junho e nesta segunda-feira, 18 de maio, começou a última fase, disponível para dois milhões de adultos de 55 a 59 anos de idade, além de professores de escolas públicas e privadas.
A terceira etapa começou no dia 11 e foi dividida em duas fases, buscando reduzir aglomerações para reforçar a prevenção à covid-19. No entanto, até a última quinta-feira (14), compareceram aos postos somente 430.872 crianças (14,1% de cobertura vacinal), 79.654 gestantes (17,7%) e 13.663 puérperas (18,4%). Também foram aplicadas doses em 9.216 pessoas com deficiências.
Embora o prazo inicial para estes grupos fosse 17 de maio, as doses ainda serão disponibilizadas a quem comparecer aos postos, visto que a meta é alcançar pelo menos 90% de um total de três milhões de crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade, 451,1 mil gestantes e 74,1 mil puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias).
A primeira etapa da campanha de vacinação contra gripe, direcionada aos idosos a partir de 60 anos, que começou em 23 de março, já imunizou 78.644 pessoas nessa faixa etária, atingindo 100,60% do público-alvo, estimado em 78 mil em Ribeirão Preto.
Esse índice foi possível após a adesão das estratégias de criação de postos de vacinação em escolas e o “drive thru”, evitando assim, aglomerações e contágio pelo novo coronavírus (covid-19). A meta da Secretaria Municipal da Saúde era vacinar 90% dessa população. Ribeirão Preto possui, atualmente, 38 salas de vacinas que permanecem abertas de segunda a sexta-feira em horários variados.
Ribeirão Preto já tem 19 óbitos neste ano por síndrome respiratória aguda grave (Srag), mas 15 são decorrentes do novo coronavírus – no Boletim Epidemiológico, datado de sexta-feira (15), não constam as três últimas mortes. A cidade também 110 casos confirmados de Srag, mas 100 são de Sars-Cov-2 (coronavírus) – 27 de março, 42 de abril e 31 de maio. Os outros dez são de influenza: cinco de Flu B, três não identificados (“Srag A não subtipado”), um de H3N2 e um de H1N1.
Quatro destes casos resultaram em mortes, um pelo vírus H3N2, outro pelo Flu B e dois não identificados (“não subtipado”). Em 2020, a Secretaria da Saúde recebeu 563 notificações de Srag. No ano passado inteiro foram 273, contra 346 de 2018. Ribeirão Preto fechou 2019 com 13 mortes por Srag. Foram sete óbitos por H1N1, quatro por H3N2 e dois não subtipados. Em pouco mais de cinco anos, Ribeirão Preto acumula 74 óbitos por Srag – outra morte atribuída à dengue aguarda o resultado do exame.