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Brasil bate recorde de óbitos em um dia

BRUNO KELLY/ REUTERS

O Brasil registrou 844 mor­tes nas últimas 24 horas – 35 a cada 60 minutos – e chegou a 13.993 óbitos por covid-19 nesta quinta-feira, 14 de maio. O resultado representa um au­mento de 6,4% em relação a quarta-feira (13), quando fo­ram contabilizados 13.149 mil falecimentos em decorrência de infecção pelo novo corona­vírus. O balanço diário foi di­vulgado no início da noite pelo Ministério da Saúde.

Já o número de pessoas infectadas em um dia somou 13.944, totalizando 202.918. Foi a maior quantidade de ca­sos confirmados registrados em 24 horas desde o início da pandemia no país. O resulta­do marcou um acréscimo de 7,3% em relação a anteontem, quando o número de pessoas infectadas estava em 188.974. Do total de pacientes com a in­fecção, 109.446 (53,9%) estão em acompanhamento e 79.479 (39,2%) foram recuperados. Há ainda duas mil mortes em investigação. A taxa de letali­dade está em 6,9%.

São Paulo se mantém como epicentro da pande­mia no país, concentrando o maior número de falecimen­tos (4.315). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (2.247), Ceará (1.413), Pernambuco (1.298) e Amazonas (1.235). Já em número de casos confir­mados de covid-19, o ranking tem São Paulo (54.286), Ce­ará (21.077), Rio de Janeiro (19.467), Amazonas (17.181) e Pernambuco (15.588). En­tre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pará (10.867), Ma­ranhão (9.801), Bahia (6.955), Espírito Santo (5.813) e Santa Catarina (4.332).

Além disso, foram regis­tradas mortes no Pará (1.063), Maranhão (470), Bahia (262), Espírito Santo (249), Alagoas (177), Paraíba (160), Minas Gerais (139), Rio Grande do Sul (120), Paraná (119), Rio Grande do Norte (117), Ama­pá (101), Santa Catarina (78), Goiás (64), Piauí (60), Rondô­nia (56), Acre (55), Distrito Fe­deral (51), Sergipe (47), Rorai­ma (37), Tocantins (23), Mato Grosso (23) e Mato Grosso do Sul (14).

No Brasil, até a tarde desta quinta-feira, haviam sido iden­tificados 199.768 profissionais de saúde com suspeita de co­vid-19. Destes, 31.790 foram confirmados e 114.301 estão em investigação. Outros 53.677 descartados. Do total dos casos suspeitos, as modalidades mais atingidas são técnicos ou auxi­liares de enfermagem (34,2%), enfermeiro (16,9%), médico (13,3%), recepcionista (4,3%).

Na distribuição de casos e óbitos da covid-19, por mu­nicípio de residência, já são 2.998 cidades com casos confirmados no Brasil. Esse percentual é de 53,8%. Além disso, 1.087 municípios já registraram óbitos, 19,5% das 5.568 cidades brasileiras. Os mortos pela covid-19 em todo o mundo são agora mais de 300 mil, de acordo com compilação de dados feita pela Universidade Johns Hopkins.

Às 15 horas (de Brasília) desta quinta-feira, a platafor­ma da universidade contava 300.074 óbitos em decorrência da doença causada pelo novo coronavírus e 4,4 milhões de infectados, com taxa de leta­lidade de 6,8%. O ranking da John Hopkins coloca os Es­tados Unidos como país que concentra o maior contingente de mortos: são 84.985 desde o começo da pandemia.

Reino Unido (33.692 óbi­tos), Itália (31.368 óbitos), Es­panha (27.321 óbitos), França (27.077 óbitos), Brasil (13.555 óbitos), Bélgica (8.903 óbi­tos), Alemanha (7.868 óbitos), Irã (6.854 óbitos) e Holanda (5.609 óbitos) completam a lista das 10 nações com mais mortos em números absolutos.

Na contagem da instituição americana, os Estados Unidos atingiram também a marca de 1,4 milhão de infectados. Glo­balmente, 4,4 milhões de pes­soas já testaram positivo para o novo coronavírus. Assim como o ranking de mortes, o Brasil está em sexto na lista dos países mais afetados pela covid-19, com 196 mil casos. Entre o Brasil e o líder EUA, estão Itália, Espanha, Reino Unido e Rússia.

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