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Flexibilização responsável

Desde que as primeiras medidas de controle da Pandemia de Covid19 foram implantadas a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto tem se pautado por dois fatores complementares: a preservação de vidas e a manutenção do emprego, renda e das atividades econômicas com segurança e responsabilidade.

Com base nisso, diante de discussões sobre flexibilização ou não das medidas de isolamento social, temos apresentado ao Poder Público propostas que englobam a possibilidade de reabertura de diversos segmentos do comércio e prestação de serviços bem como a defesa de modalidades de comércio seguras como é o caso do Drive Thru.

Entendemos que o nível de isolamento social não deve ser o único critério para definir o grau de flexibilização da abertura do comércio nos municípios. Concordamos e apoiamos a análise da Prefeitura Municipal de que é possível a flexibilização em ribeirão Preto em função de que aqui a epidemia tem tido crescimento linear, sob controle até o momento, e que a estrutura de saúde organizada para o enfrentamento do Covid-19 ainda está muito longe de entrar na zona de risco.

Também entendemos que esse cenário deva ser avaliado diariamente levando em conta o ritmo de crescimento dos casos, de internações, da taxa de ocupação de leitos e o nível de isolamento social, preferencialmente de forma articulada com a região, com a qual compartilhamos parte da estrutura de saúde.

A ACIRP também defende ser necessário o uso de máscaras de maneira ampla por toda a população para reduzir a taxa de contaminação e assim preservar a saúde e a vida de quem as usa e das pessoas de sua convivência. Essa é uma das poucas formas de minimizar a propagação de uma doença grave, de fácil contágio e que espalhou-se por todo o mundo em quatro meses.

Por isso, prevendo a importância do seu uso, articulamos com o Ciesp e o Sindiverp, o Sindicato das Indústrias de Vestuário, a produção em massa do equipamento no município.

Este momento nos coloca diante do mesmo dilema que nossa sociedade enfrentou quando da obrigatoriedade dos cintos de segurança, dos capacetes por motociclistas e pela proibição dos cigarros em ambientes fechados.

Diante do exposto acima, entendemos que é possível a retomada parcial das atividades, criando soluções específicas para a realidade de cada segmento da atividade econômica, de forma a dificultar a contaminação e preservar a saúde dos empresários, colaboradores e clientes.

As medidas de flexibilização, ao contrário do que ocorreu com as medidas de isolamento e proibição das atividades, devem ser acompanhadas de uma ampla campanha de esclarecimento e sensibilização por parte do estado brasileiro nas esferas federal, estadual e municipal.

É obrigação do estado Brasileiro, com a articulação de todas as suas instituições, dar condições para que a população possa cumprir o isolamento e utilizar os equipamentos de segurança, garantindo a saúde da população e as condições de trabalho e subsistência.

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