Tribuna Ribeirão
Política

Projeto quer antecipar abertura das academias

JF PIMENTA/ARQUIVO

A Câmara de Vereadores aprovou, por unanimidade, projeto de lei que antecipa em 14 dias a reabertura das academias de ginástica em Ribeirão Preto. A proposta de Marco Antonio Di Bonifácio, o “Boni”(Podemos), estabe­lece que em vez de voltarem a funcionar em 8 de junho, como prevê o decreto núme­ro 101, de flexibilização do isolamento social com a reto­mada gradual das atividades não essenciais, os estabeleci­mentos possam reabrir em 25 de maio.

A votação ocorreu nes­ta terça-feira (5). De acordo com o autor, o decreto da prefeitura incluiu as acade­mias de forma equivocada no segmento de clubes, eventos e entretenimento, que só po­derão retornar as atividades em junho. A proposta retira exclui este tipo de estabeleci­mento e os insere no rol dos locais com mais de 800 me­tros quadrados, que poderão reabrir no final de maio. Os vereadores defendem a tese de que as academias são equi­pamentos que geram saúde.

O projeto aprovado esta­belece uma série de condi­ções que terão de ser segui­das para a reabertura, como, por exemplo, elaborar e im­plementar de forma indivi­dualizada o cronograma de atendimento e de ações de prevenção ao coronavírus, que deverão ser obedecidos. O cronograma publicado no decreto da prefeitura deverá ser mantido em local visível dentro do estabelecimento para apresentação aos usu­ários e órgãos fiscalizadores competentes.

Também deverão funcio­nar com no máximo 20% da capacidade de lotação, tra­balhando com agendamento prévio para evitar aglomera­ção de pessoas no mesmo ho­rário. Terão de adotar, ainda, medidas de controle de aces­so na entrada da academia, disponibilizar álcool 70% para higienização das mãos para clientes e funcionários.

Durante a pandemia, as academias não poderão re­alizar atividades aeróbicas e esportivas que caracterizem aula coletiva, evitando assim a aglomeração de pessoas. Será necessário ainda o redi­mensionamento dos equipa­mentos e aparelhos criando o distanciamento mínimo de dois metros entre eles.

Durante a aula, o profis­sional de educação física de­verá manter distanciamento mínimo de cinco metros do cliente, vedado o contato fí­sico, exceto para casos de atividades regenerativas, em que o contato se faz neces­sário. Segundo o autor da proposta, o funcionamento das academias poderá ser re­avaliado a qualquer momen­to, de acordo com a situação epidemiológica do municí­pio, principalmente se for constatado que os estabele­cimentos e profissionais não estão tomando os cuidados necessários a fim de se evitar a propagação da covid-19. O projeto segue agora para san­ção ou veto do prefeito Duar­te Nogueira Júnior (PSDB).

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