Tribuna Ribeirão
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RP não tem taxa para flexibilizar isolamento

RALPH ORLOWS/REUTERS

O isolamento social no estado de São Paulo voltou a alcançar no último domingo, 3 de maio, 59%, taxa considerada satisfa­tória pelo governo paulista. Na capital, ficou em 58%. O gover­nador João Doria (PSDB) voltou a dizer nesta segunda-feira, 4 de maio, que com índice inferior a 50% não vai permitir o retorno das atividades não essenciais em 11 de maio. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é 70% e o aceitável, entre 50% e 60%. O monitoramento acompanha 104 municípios com mais de 70 mil habitantes. O Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP) faz o levantamento em seis cidades da região. Em Ribeirão Preto, os índices em dias úteis têm ficado abaixo de 45%, mas melhora nos feriados e finais de semana. No feriado do Dia do Trabalho (1º) subiu para 50%, caiu para 47% no sábado (2) e no domingo chegou a 53%, péssimo resultado. Na quinta-feira (30), por exemplo, estava em 39%. As outras cidades da região que entram no levantamento são Barretos (43% na quinta e 56% no domingo), Bebedouro (54% e 68%, respectivamente), Franca (42% e 61%), Jaboticabal (45% e 59%) e Sertãozinho (49% e 65%). Segundo o governador João Doria, as cidades que não atingirem taxas satisfatórias e se mantiverem abaixo de 50% não vão participar do plano de relaxamento das medidas de isolamento previstas para ter início no próximo dia 11, quando se encerrará o período de qua­rentena no estado. “Não havendo índice superior a 50%, cidades estarão automa­ticamente excluídas de relaxa­mento”, disse Doria. Durante o período de quarentena, somente os serviços considerados essenciais – como logística, segurança pública, saúde e abastecimento – têm funciona­do permitido no estado. Pesquisa – Para 40% dos bra­sileiros, deve ser permitido que os comércios abram suas portas mesmo sem que a covid-19 es­teja totalmente contida, a fim de que a economia se restabeleça. Este é o resultado do levanta­mento mais recente da pesqui­sa Tracking the Coronavírus, realizada semanalmente pela Ipsos com entrevistados de 14 nações. A média global também é de 40%. Considerando todos os países ouvidos no estudo, o Brasil ficou em sexto lugar entre os que mais anseiam pela reabertura dos negócios. O primeiro lugar do ranking ficou com a Rússia, com 60% dos participantes de­clarando ser favoráveis ao fim da quarentena para o comér­cio. Em segundo, está a China (58%) e, na terceira posição, a Itália (53%). Na outra ponta da lista, o Reino Unido garantiu o pódio entre as nações mais cautelosas: apenas 23% dos entrevistados locais acreditam que os comércios devem poder reabrir ainda que não haja a contenção do vírus. O Canadá ficou em segundo lugar, com 25%, e o Japão em terceiro, com 28%. A pesquisa on-line foi realizada com 28.029 adultos de 14 países entre os dias 16 e 19 de abril de 2020. A margem de erro é de 3,5 ponto percentual. Medo de sair de casa – Para­doxalmente ao movimento de brasileiros ansiando pelo retorno da atividade econômica, mais da metade dos entrevistados no país externalizaram certo receio de voltar à rotina: 68% disseram que, caso os comércios abram suas portas e as viagens se restabeleçam, sentirão preocu­pação ao sair de casa. A média entre todas as nações ouvidas é de 65%. A Índia, o Japão e a China são os mais temerosos entre os 14 países participantes do estudo, com 78%, 77% e 72%, respec­tivamente, dos participantes demonstrando insegurança com o retorno à vida pós-quarentena. Já os europeus Alemanha (44%), Itália (49%) e Rússia (57%) são os menos preocupados.

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