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Coronavírus – Parte IX: como reforçar as defesas do corpo (4)

Nos últimos 50 anos a medicina bem como as chamadas ciências médicas evoluíram de maneira surpreendente trazendo grandes inovações principalmente nas técnicas de diagnósticos de doenças e consequentemente de tratamento, visando antes de mais nada melhorar a vida das pessoas, bem como prolongar a permanência aqui no planeta.

Baseado nesses progressos científicos é que a vida média da população que num passado não muito distante passou dos 40 a 50 anos para acima de 80 em países ou regiões desenvolvidas. Nesta evolução da ciência a hu­manidade passou por várias pandemias tendo havido milhares e milhões de mortes de pessoas devido a muitas viroses que já passaram pelo mundo.

No momento, estamos passando por uma pandemia que, como sabemos, é causada por um vírus diferente de todos os anteriores, e que se originou na China em dezembro do ano passado e em curto espaço de tempo atingiu o mundo inteiro. Estamos comentando a respeito de como o nosso corpo pode reforçar o que nós chamamos de mecanismos de defesa contra doenças de um modo geral e contra as viroses principalmente o novo coronavírus.

O estudo desses mecanismos de defesa tem dado origem a pesquisas muito interessantes, pois se relaciona até com possíveis explicações sobre o desencadeamento do aumento desordenado das células dando origem aos tu­mores. Continuamos a nossa exposição de hoje, utilizando o mesmo formato de perguntas e respostas.

1) Nos últimos oito dias, do ponto de vista médico e científico qual é a situação do mundo em relação ao novo coronavírus?

Está havendo uma melhora, mas pontual, tanto em relação ao número de infectados como ao de óbitos principalmente na China, local onde surgiu o vírus. Itália e Espanha que apresentavam números alarmantes está apresen­tando uma ligeira diminuição.

Por outro lado, Reino Unido continua tendo aumento muito grande de casos de infectados e de óbitos. Agora, do ponto de vista de gravidade dessa doença, o centro agora são os Estados Unidos. Nesse país a situação está verdadeiramente caótica e segundo todos os indicadores a tendência é piorar.

2) E no Brasil?
Nos últimos oito dias houve uma piora muito grande tanto no número de infectados quanto principalmente no número e velocidade de óbitos. E era exatamente isso que era o esperado, uma vez que infelizmente a questão da saúde pública nunca foi devidamente enfrentada com competência e investimentos adequados.

E como corolário dessa atitude por parte dos sucessivos governos temos essa pandemia em expansão cada vez maior trazendo o caos que estamos presencian­do, com um número de óbitos que aumenta assustadoramente a cada 24 horas em que os números são atualizados.

Devemos considerar ainda que os números apresentados pelos governos tem sido postos em debate por diversas entidades. Em resumo: a situação do Brasil frente ao novo coronavírus é muito grave e todos os indicadores sinalizam para uma piora muito grande.

3) Além de uma dieta balanceada, de uma atividade física diária e de se evitar o estresse, há alguma atitude que a pessoa pode tomar visando reforçar os mecanismos de defesa do corpo humano?

Há sim. É sabido que uma noite bem dormida é o primeiro passo para a pessoa ter o dia seguinte mais produtivo e feliz. E isso já é sabido pelos cientistas que pesquisam o tema, que se a pessoa dormir de sete a oito horas por noite, essa pessoa tem muito mais resistência às doenças em geral e às doenças infecciosas em particular e mais especificamente a infecção pelo novo coronavírus.

É sabido também que em tempos de dificuldades e de crises de qualquer na­tureza, esse componente fundamental para a saúde tanto física como mental que é o sono que é o primeiro a ser prejudicado. Particularmente nessa crise causada pela presença do novo coronavírus no mundo, que trouxe profundas alterações no modo de viver das pessoas, trouxe também mudanças no modo de dormir. E isso contribui para que grande parte das pessoas tenham sono conturbado, agitado e não restaurador. Mas esses transtornos tendem a ir se adaptando à medida que as coisas vão se ajustando. (Continua na próxima semana).

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