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Federação Sul-Americana de Golfe propõe protocolo para volta de jogos

© Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Federação Sul-Americana de Golfe (FSG) elaborou um documento com diretrizes para tentar garantir o retorno da modalidade, que foi impactada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). Segundo a entidade, cada país-membro deverá colocar em prática as medidas somente quando for autorizado pelas autoridades de saúde. A intenção das medidas é reduzir o contato, o máximo possível, de todas as pessoas envolvidas em uma partida.

“Independentemente da data na qual as atividades sejam retomadas em nossos diferentes países, a maneira como o esporte é praticado deve incluir mudanças que se adaptem a essa condição de segurança, sugestões que visam oferecer um espaço seguro e adequado para todos golfistas da região”, diz o comunicado da FSG.

Respeitando as propostas, as entidades nacionais e os clubes de golfe poderiam organizar disputas somente para fins recreativos, abrindo mão de competições formais. Outras orientações também foram listadas pela federação.

Uma é que os mastros de bandeira devem permanecer fixos nos buracos o tempo todo. Uma alternativa é jogar sem as bandeiras.

Além disso, no caso de ser decidido diminuir a profundidade dos copos dos buracos para impedir que a bola entre no buraco, e aqui vale ressaltar que as definições de buraco e emburacar não foram modificadas, a sugestão é que o copo seja colocado para fora e a bola seja considerada emburacada quando tocar nele.

Outra é não usar rastel (utensílio parecido com uma vassoura, porém com dentes mais espaçados). Os jogadores devem jogar a bola nos bancos de areia como a encontrarem. Assim que terminarem sua jogada, devem alisar a superfície com o pé ou com o taco. A recomendação é que a equipe local do clube alise diariamente os bancos.

Já os jogadores devem registrar seus próprios resultados no cartão, mantendo a posse do mesmo o tempo todo. Não será necessário atestar as pontuações no final da rodada com sua assinatura. Eventualmente, alguma forma de certificação verbal do placar poderá ser implementada.

Da mesma forma, cada entidade nacional deve determinar se os cartões apresentados durante esse período serão aceitos para cálculo de handicap, com base nas regras locais que cada clube em particular tenha implementado como resultado deste guia. Se necessário, cada clube ou entidade nacional pode ainda permitir que a entrega seja feita por meio eletrônico ou virtual.

Edição: Fábio Lisboa

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