Monitoramento da Universidade Johns Hopkins coloca o Brasil como o décimo país com mais mortes por covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. O levantamento considera as 4.543 vítimas registradas pelo Ministério da Saúde na tarde desta segunda-feira (27) – 25 óbitos a mais do que as confirmadas pela Holanda, 11º país do ranking. Em relação ao total de diagnósticos confirmados da covid-19, o Brasil aparece em 11º no ranking da Johns Hopkins, com mais de 66 mil casos.
Segundo o levantamento da universidade americana, às 16 horas desta segunda-feira o mundo tinha 3.017.806 casos de contágio. A marca de dois milhões foi alcançada no dia 14 de abril, e a de um milhão no dia 2 deste mês. As mortes somam mais de 209 mil. A taxa de letalidade é de 6,9%. Após fazer um alerta a respeito do uso de “passaportes de imunidade” contra a pandemia da covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou esclarecimentos sobre o texto que trata do assunto.
Nas novas postagens, a OMS afirma que é esperado que a “maioria das pessoas infectadas pela covid-19” desenvolva anticorpos que deem algum tipo de proteção contra a doença. “O que ainda não sabemos é qual o nível de proteção ou por quanto tempo ele durará”, escreveu a organização. Os esclarecimentos foram feitos, de acordo com a agência, após o documento original ter causado “alguma preocupação”.
No texto “’Passaportes imunológicos’ no contexto da covid-19”, publicado em seu site, a OMS afirmava que há evidências de que pessoas recuperadas da doença estariam protegidas de uma segunda infecção. O órgão publicou as informações após alguns países adotarem os “passaportes” para reduzir medidas de distanciamento social.
O texto não sofreu alterações. Entretanto, outro ponto que a OMS havia destacado é o de que, dado o período de incubação da doença no organismo – entre uma e duas semanas –, pessoas infectadas pelo novo coronavírus poderiam criar anticorpos mesmo com o vírus ainda presente na corrente sanguínea, o que reduziria a precisão desse tipo de medição.
Nas novas postagens no Twitter, a OMS ressalta que, até o momento, nenhum estudo deu respostas a questões sobre a reação do organismo ao vírus, e que o documento será atualizado quando novas evidências científicas estiverem disponíveis. A OMS também apagou de sua conta na rede social os tuítes originais sobre o documento, mantendo apenas uma imagem das postagens excluídas.