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RP chega a sete mortes por covid-19

ALFREDO RISK/ARQUIVO

Ribeirão Preto já soma sete mortes por covid-19. O óbito mais recente foi anunciado por meio do Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Munici­pal da Saúde, divulgado nesta segunda-feira, 27 de abril. A vítima é uma mulher 70 anos, diabética e com doença cardio­vascular crônica. Ela faleceu no domingo (26), em um hos­pital particular da metrópole.

A última morte no municí­pio em decorrência da infecção pelo novo coronavírus havia sido anunciada na sexta-feira (24), de um homem de 73 anos com diabetes e doença pulmo­nar crônica, que foi atendido em um hospital público, mas não resistiu e faleceu na quin­ta-feira (23). No dia 14, a pre­feitura anunciou o falecimento de um senhor de 87 anos, por­tador de doenças cardiovascu­lar e neurológica crônicas.

O primeiro óbito no muni­cípio ocorreu em 26 de março. O paciente era um farmacêu­tico de 36 anos, atendido no Hospital das Clínicas, que já tinha comorbidades, como imunodeficiência e doença renal crônica. O paciente era tratado de mieloma múltiplo, neoplasia óssea e insuficiên­cia renal. No dia 3, Ribeirão Preto registrou o falecimento pela doença de um engenheiro agrônomo de 76 anos atendido em hospital privado – neste caso, não havia nenhuma co­morbidade notificada.

O terceiro óbito ocorreu em 4 de abril, num hospital público. A paciente era uma mulher de 89 anos com do­ença neurológica crônica. No dia 5, Ribeirão Preto registrou a quarta morte por covid-19 – de um homem de 57 anos com diabetes e doença cardio­vascular crônica, atendido em um hospital público. A taxa de letalidade subiu de 2,5% para 2,7% – são 259 casos confir­mados. Mesmo assim, está bem abaixo dos índices mun­dial (6,9%), nacional (6,8%) e estadual (8,4%).

Recursos
O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15) destinaram verbas trabalhistas no montan­te de R$ 308.270,60 para ações de enfrentamento à covid-19 na região de Ribeirão Preto. O Hospital das Clínicas da Facul­dade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) será beneficiário de R$ 175.893,01, e a Fundação Instituto Polo Avançado da Saúde de Ribei­rão Preto (Fipase) receberá o total de R$ 132.377,59.

O HC de Ribeirão Preto, que já recebeu R$ 910,1 mil do MPT e do TRT-15, poderá investir o montante doado em equipa­mentos de proteção individu­al, equipamentos hospitalares (como respiradores ou monito­res), contratação de serviços ou outras necessidades que ajudem no combate à pandemia.

A verba ao hospital advém de dois processos de execu­ção por descumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado por empresas perante o órgão. A destinação foi deferida pelos juízos da 2ª Vara do Trabalho de Sertãozinho (em processo contra um frigorífico) e da 2ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto (em processo contra uma viação).

A Fipase, por sua vez, in­vestirá a verba trabalhista na aquisição e aplicação de testes de covid-19. A destinação vem de ação coletiva ajuizada por uma entidade sindical em face de uma grande empresa de dis­tribuição, mas que tem o MPT como “custos legis”. O sindica­to em questão anuiu com os pedidos do MPT, bem como o juízo do Juizado Especial da Infância e Adolescência de Ri­beirão Preto (JEIA), local onde tramita o processo.

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