Sidnei Silva Júnior nasceu em Batatais em 1978, mas em 1980 já estava morando em Ribeirão Preto. Começou a aprender música aos 15 anos, na igreja, não parou mais. Tocou em bandas e bares e se tornou Júnior Boka e é, ao lado do violão, personagem frequente nas noites ribeirão-pretanas.
Boka lembra do início da carreira. “Comecei com um grande amigo Ricardo The Who. Fazíamos alguns bares e com isso fui adquirindo experiência aprendendo a lidar com o público. Depois disso fui convidado a integrar algumas bandas de baile tais como Liverpool, Cruzeiro do Sul, Doce Mel, Silverado, N7, Sevent Company, entre outras que pelas quais tenho muito carinho e fiz grandes amigos”, conta.
A vivência nas bandas, com diversos estilos musicais, o deixou eclético. “Nunca segui um estilo específico dentro da música, costumo dizer que eu gosto de música boa, procuro tentar atingir todos os públicos ampliando as possibilidades e não me limitando em um único estilo”, ressalta.
Também compõe. “Compor é um processo bem legal e depende muito do estado de espírito e imaginação de cada um. As letras das músicas podem ser fictícias ou reais, as ideias vêm do nada. É bom ficar atento que quando vier podermos gravar rápido para não perder o time”. Ele chegou a apresentar uma música que fez em homenagem ao jogador Daniel Alves, lateral campeão pela Seleção Brasileira e que hoje defende o São Paulo. “Eu não tenho muitas composições, mas tenho algumas bem legais, inclusive tenho uma composição de uma música biográfica que fiz para o Daniel Alves. Fiz essa música exclusiva para ele, resumindo um pouco da história dele. Ele gostou muito, chegou a gravar postar nas redes sociais. Foi muito legal”, lembra.
Também presente nas redes sociais, Júnior Boka as considera a “escrita do futuro”. “O audiovisual está cada vez mais presente em nossas vidas. Eu em particular uso muito e facilita muito o trabalho principalmente para divulgação de agenda, vídeos interativos, o feedback é sempre muito positivo, estou feliz com o resultado nas redes”, finaliza.