Uma denúncia apresentada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no âmbito da Operação Serendib, levou à condenação, pela Justiça Criminal de Ribeirão Preto, de acusados de integrar uma organização criminosa, lavagem de dinheiro e obstrução de justiça. As penas vão de cinco a 34 anos de prisão.
Em nota divulgada nessa quarta-feira (8), o Ministério Público do Estado de São Paulo informou que, inicialmente, os réus foram investigados por ligação com o alto escalão da organização criminosa.
Porém, durante o monitoramento, foram obtidas provas ligando parte dos investigados ao comércio de armas de fogo e à lavagem de dinheiro obtido em assaltos a bancos e transportadoras na região de Ribeirão Preto, além de tráfico de drogas e associação ao tráfico.
As sentenças foram impostas em uma das quatro ações penais apresentadas pelo Gaeco contra nove pessoas. O Gaeco apresentou recurso para aumentar algumas das penas.
A Justiça ainda determinou o perdimento de um imóvel e de um veículo registrado em nome de terceiros, devolvendo uma camionete importada, também registrada em nome de terceiros, à instituição bancária financiadora.
Operação
Deflagrada em 24 abril de 2019, com segunda fase iniciada em novembro do mesmo ano em quatro cidades do Estado de São Paulo, a Operação Serendib contou com apoio do Comando de Policiamento do Interior 3, do Batalhão de Ações Especiais de Polícia em Mongaguá e da Força Tática da Polícia Militar em Guarulhos para efetuar a prisão de sete pessoas, entre elas integrantes de organização criminosas ligadas ao tráfico de armas de fogo utilizadas em assaltos e ao comércio de drogas.