Tribuna Ribeirão
Economia

Link falso para cadastro é enviado para 6,7 milhões

MARCELLO CASAL JR./AG.BR.

Links falsos estão circulando na internet para cadastrar pesso­as que desejam receber o auxílio emergencial de R$ 600 do gover­no federal. Em vez de receber o auxílio, porém, quem usar esses links pode ter seus dados rouba­dos. O golpe já tem 6,7 milhões de compartilhamentos e acessos em todo o País e exige atenção de quem navega pela rede.

Os dados são do dfndr, labo­ratório da startup de segurança digital da PSafe, que registrou alta nesse tipo de golpe desde o mês de março. Segundo a em­presa, cerca de 90 a 100 páginas falsas trazem perguntas sobre dados pessoais e induzem os usuários a compartilhar os links em aplicativos como o WhatsA­pp, por exemplo, para receber o benefício.

Segundo Emilio Simoni, di­retor do dfndr lab, é importante se atentar para o endereço dos links acessados. Toda página do governo, por exemplo, deve acabar em “gov.br” – o que os sites falsos não terão. Para não cair no golpe, é necessário ter atenção. Sempre verifique o endereço do site que está sen­do acessado e de onde veio a informação sobre a página. Dados pessoais só devem ser fornecidos na internet quando há confiança do usuário.

Até as 16 horas desta quar­ta-feira, 8 de abril, a Caixa Eco­nômica Federal havia registrado 25,1 milhões de pedidos conclu­ídos para o auxílio emergencial de R$ 600 a ser pago durante a crise do novo coronavírus. Con­forme o banco, 39,3% dos soli­citantes optaram pela poupança social para receber os recursos. Isso indica que eles não têm con­ta bancária própria.

Os recursos depositados na poupança social da Caixa não poderão ser sacados num pri­meiro momento, pois estarão disponíveis apenas para transa­ções digitais, como transferên­cias e pagamentos, que pode­rão ser feitos gratuitamente. O governo ainda vai divulgar um calendário para saques.

Brasileiros que tentaram se cadastrar no aplicativo e tiveram o pedido negado por suposta irregularidade no Cadastro de Pessoa Física (CPF) devem refa­zer a operação, orienta a Receita Federal. O órgão nega que te­nha havido erro de aplicativo ou sistema, mas alega que “o número alto de acessos pode gerar instabilidade”.

Segundo a nota da Receita, o aplicativo “Caixa Auxílio Emer­gencial” desenvolvido para o recebimento do benefício apre­sentou “um volume excessivo de acessos que pode ter impedido o cadastramento de muitos bene­ficiários”. O Fisco Receita orienta a todos que inseriram o CPF ti­veram o pedido negado refazer a operação, sempre atento a possí­vel erro de digitação.

Nos primeiros dias da me­gaoperação de cadastramento dos “invisíveis”, que estão fora do Cadastro Único de progra­mas sociais, houve relatos de quem não conseguiu finalizar o pedido porque o CPF estava ir­regular. A regularidade cadas­tral é um dos requisitos para a solicitação do benefício.

Ao insistir no cadastro, caso o aplicativo negue novamen­te o pedido, a Receita informa que os cidadãos devem consul­tar sua situação cadastral. Isso pode ser feito por meio da con­sulta no endereço http://servi­cos.receita.fazenda.gov br/Ser­vicos/CPF/ConsultaSituacao/ ConsultaPublica.asp, da Recei­ta Federal, na internet.

A Secretaria Municipal da Assistência Social de Ribeirão Preto colocou suas equipes à disposição para esclarecer dú­vidas e prestar informações à população. Para evitar aglome­ração, os atendimentos estão sendo realizados por telefone pelos profissionais dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) – no site www.ri­beiraopreto.gov.sp.br constam os endereços e telefones.

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