O Tony Awards, considerado o prêmio mais importante do teatro, não será mais realizado em 7 de junho, como previsto, e foi adiado indefinidamente devido à pandemia do novo coronavírus, segundo informações divulgadas pela organização em comunicado. “A saúde e segurança da comunidade da Broadway, artistas e fãs é realmente importante para nós”, disseram os organizadores.
Eles acrescentam que a cerimônia, que seria realizada no famoso Radio City Music Hall, em Nova York (EUA), e transmitida na rede de televisão “CBS”, será agendada em data posterior. “Anunciaremos novas datas e outras informações assim que a Broadway abrir novamente”, diz a nota. A 74ª edição do prêmio Tony é mais uma vítima da pandemia do coronavírus.
A covid-19 já forçou o adiamento ou cancelamento de uma longa lista de eventos culturais nos Estados Unidos e em todo o mundo. O ritmo de atividades em grandes instituições culturais, como o Metropolitan Museum of New York (Met), caiu, e a Broadway, considerada a Meca do teatro americano, foi fechada temporariamente.
Em 12 de março, a Broadway League anunciou a suspensão imediata de todas as apresentações e, embora na ocasião tenha indicado que elas seriam retomadas após um mês, também disse que iria acompanhar de perto a situação da covid-19 e tomar as decisões necessárias. O Tony não é o único prêmios de teatro que foi adiado. O mesmo aconteceu com o Olivier, que seria entregue no dia 5 de abril, no Reino Unido.
No ano passado, Bryan Cranston – o Walter White de “Breaking Bad” – foi um dos destaques do Tony Awards. Ele levou o prêmio de melhor ator principal em peça por “Network”. As estatuetas mais representativas foram “Hadestown” (melhor musical, de Meredith Lynsey Schade), Santino Fontana (melhor ator em musical por “Tootsie”), Stephanie J. Block (melhor atriz principal em musical por “The Cher Show”) e “The Ferryman” (melhor peça de teatro, de Jez Butterworth).
Também levaram o Tony Ali Stroker (melhor atriz coadjuvante de musical por “Oklahoma!”), Bertie Carvel (melhor ator coadjuvante em peça por “Ink”), Celia Keenan-Bolger (melhor atriz por participação especial em peça por “To Kill a Mockingbird”), Elaine May (melhor atriz principal no teatro por “The Waverly Gallery”), André De Shields (melhor ator coadjuvante em musical por “Hadestown”), e Rachel Chavkin (melhor direção de um musical por “Hadestown” e Sam Mendes (melhor direção de peça por “The Ferryman”).