Tribuna Ribeirão
Esportes

Na contramão do governo, astros do esporte relatam sintomas do coronavírus

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O pronunciamento do pre­sidente do Brasil, Jair Bolsona­ro, na última terça-feira (24) gerou bastante polêmica e um trecho especifico trouxe diver­sas discussões para o mundo do esporte. Bolsonaro afirmou que por seu “histórico de atle­ta” não precisaria se preocupar caso fosse infectado com o novo coronavírus, a covid-19.

Entretanto, ao redor do pla­neta, diversos astros do esporte foram infectados com o vírus e estão relatando os momentos difíceis causados pela doença. Kevin Durante, Paulo Dybala, Rudy Gobert, Paolo Maldini e Earvin Ngapeth são alguns dos astros que ficaram doentes du­rante a pandemia.

Ídolo do Milan, um dos maiores clubes do futebol italia­no, Maldini relatou os sintomas que teve. “Como todos os atletas, eu conheço meu corpo. As do­res foram particularmente for­tes, senti um aperto no peito. É um novo vírus, as lutas físicas contra um inimigo que não se conhece. Tive os primeiros sintomas em 5 de março, dor nas articulações e músculos e 38,5 ° de febre”, afirmou.

Paralisada desde o dia 11 de março, a NBA também teve as suas vítimas. Dentre os casos de covid-19 confirmados estão o do astro Kevin Durant, além dos de Rudy Gobert, Donovan Mi­tchell, Marcus Smart, Christian Wood e Trey Thompkins.

Gobert detalhou perda de ol­fato e paladar. “Não sou capaz de sentir o cheiro de qualquer coisa nos últimos quatro dias”, contou Gobert em sua rede social.

O vôlei também não fica para trás. Astro da seleção francesa, Earvin Ngapeth revelou que passou por “dias difíceis” nos primeiros dias com os sintomas do Co­vid-19, precisando de inter­nação em um hospital.

“Eu testei positivo para a co­vid-19 há uma semana. A pior parte já passou, eu passei três dias complicados, mas agora acabou. Eu estou deixando o hospital em uma semana. Todos vocês, fiquem em casa. Isso não acontece apenas com as outras pessoas”, alertou Ngapeth.

Segundo a classe médica, os doentes com o novo coro­navírus podem ter sequelas no futuro, já que o grau de infla­mação dos pulmões é conside­rado elevado.

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