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Policiais do Baep prendem dupla envolvida com falsificação de agrotóxicos

Foto: João Camargo

Policiais Militares do Batalhão de Ações Especiais (Baep) prenderam dois homens na noite dessa terça-feira (24) envolvidos com falsificação de agrotóxicos.

De acordo com informação dos PMs, estes faziam patrulhamento de rotina pela Avenida Alfredo Ravanelli, quando abordaram um rapaz que conduzia seu veículo pela via.

Em vistoria pelo automóvel do suspeito, os militares localizaram cinco galões de inseticidas, um simulacro de arma de fogo e um celular. Indagado sobre os objetos encontrados, o homem confessou que os defensivos agrícolas eram falsificados e apontou quem seria o responsável pela produção destes.

Ao tomarem conhecimento do endereço do segundo suspeito, os policiais se encaminharam até a residência do acusado, na Rua Hermelinda Henrique Sandrin, no bairro Parque dos Servidores. O homem estava em uma caminhonete, em frente ao seu imóvel.

Abordado e revistado pelos oficiais, foram encontradas folhas de cheque preenchidas, dois cartões de crédito, rótulos de defensivos agrícolas e cerca de R$ 1,3 mil em dinheiro junto do suspeito.

Questionado, o acusado informou o endereço de um barracão, onde os inseticidas eram falsificados, na Rua Hipólito José da Costa, no bairro Tanquinho.

Ao se direcionarem até o endereço citado pelo dono da falsificadora, os policiais do Baep se depararam com outros diversos galões com produtos em seus interiores, galões vazios, caixas, diversos frascos, rótulos e outros instrumentos que era utilizados para manusear e armazenar os defensivos. No local, havia também dois veículos que comportavam alguns produtos e embalagens.

O proprietário do negócio criminoso também chegou a confessar que possuía um laboratório, onde os agrotóxicos eram produzidos. Neste laboratório, localizado no bairro Candido Portinari, foram encontrados outros galões vazios, etiquetas e recipientes para manipulação ilícita dos agrotóxicos.

Ao todo, foram localizados 1.986 galões (em tamanhos de 20L, 10L, 5L e 1L) e R$ 1.350. Além de diversas caixas de papelão, etiquetas, sacos plásticos, caixas d’água, selos, carrinhos de carga e cheques.

O caso foi registrado junto a Central de Polícia Judiciária (CPJ) como crime contra as relações de consumo, produção de substância tóxica e agrotóxicos em desacordo com a lei. O 8º Distrito Policial de Ribeirão Preto deve investigar a ocorrência.

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