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UEFA suspende Eurocopa e teme declínio financeiro

Foto: Clarence E. Hsu on Unsplash

Pandemia do coronavírus está mudando rotina do futebol mundial

Não é novidade que a pandemia do novo coronavírus está alterando por completo a organização social do mundo. Escolas fechadas, ruas desertas, teatros sem funcionar e caos econômico. Nesse contexto, as apostas esportivas, em sites como apostasesportivas365.com, aguardam uma solução para a retomada dos campeonatos.

Uma das competições interrompidas é a Eurocopa, que aconteceria entre os meses de julho e agosto deste ano. A UEFA já programou a competição para o ano que vem, mas o planejamento não significa que jogadores e entidades não terão prejuízo com a mudança.

O cenário de pânico por toda a Europa, que se tornou o foco da crise do coronavírus, depois de a China ter conseguido frear a transmissão local do vírus, tem deixado países como Itália, França e Espanha sem qualquer possibilidade de pensar em outra coisa que não seja alternativas para sanar problemas que envolvem o sistema de saúde público, incluindo leitos de hospital, equipamentos médicos e profissionais capacitados para trabalhar por horas a fio.

A situação na Itália, por exemplo, é calamitosa. Já são mais de 3200 mortes, superando o número de vítimas da China. Em Madrid, capital da Espanha, foram registrados 88 óbitos nas últimas 24 horas, entre quarta (18) e quinta-feira (19). Não há como pensar em futebol.

O técnico da França, Didier Deschamps, apoiou a decisão de suspender a Euro 2020. “É uma decisão sensata diante dos problemas que o Covid-19 está causando ao planeta. O único jogo que temos que vencer agora é o contra o coronavírus. Mais do que nunca, temos que mostrar solidariedade, rigor, disciplina”, afirmou em comunicado da Federação Francesa de Futebol.

Enquanto a Eurocopa parece estar definida, as ligas nacionais e competições continentais, como a Liga dos Campeões e a Liga Europa ainda não têm calendário. Dirigentes de clubes já afirmaram que a paralisação pode significar demissões de funcionários e a dispensa de jogadores.

O secretário-geral da FifPro, entidade criada como forma de proteger os jogadores de futebol profissional no mundo, afirmou ao jornal inglês The Guardian que clubes em situações financeiras mais frágeis já estão rescindindo os contratos com alguns atletas.

“Em questão de semanas, poderíamos ter rescisões e demissões em massa, não apenas de jogadores, mas entre centenas de milhares de pessoas que trabalham no futebol e cujos empregos estão em risco”, disse.

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