“Reconhecemos que há um significativo potencial para novos adiamentos no atual calendário. Mesmo assim, nós e nossos parceiros esperamos iniciar a temporada em algum momento do verão (no hemisfério norte), com um calendário revisado, com algo entre 15 e 18 corridas”, declarou o CEO da Fórmula 1.
No momento, a temporada pode ter no máximo 20 etapas porque já cancelou os GPs da Austrália e de Mônaco. A corrida em Melbourne abriria o campeonato, como de costume, no dia 15 deste mês. Mas acabou sendo cancelada de última hora após surgir os primeiros casos de covid-19 dentro da categoria, na equipe McLaren.
Assim, é possível que também sejam canceladas as corridas já adiadas, caso das etapas do Bahrein, Vietnã, Holanda, Espanha e Azerbaijão, esta anunciada nesta segunda-feira. Estas estão sem data no momento. Ou seja, o calendário atual conta com apenas 14 provas com datas programadas até o fim da temporada. Por enquanto, a primeira corrida do ano deve ser o GP do Canadá, marcado para 14 de junho, em Montreal.
“Não é possível fornecer um calendário mais específico agora devido à fluidez da situação atual, mas esperamos obter alguns insights mais claros em cada um dos países onde corremos, assim como as questões sobre as viagens para estes países, no próximo mês”, disse Carey.
O dirigente, contudo, mostrou confiança em realizar a maior parte das etapas neste ano, aproveitando a antecipação das férias de agosto para este mês. Assim, haverá espaço no meio do ano para repor as provas adiadas. “Estamos todos comprometidos com os nossos fãs para fazer acontecer a temporada 2020.”