Tribuna Ribeirão
Artigos

Coronavírus – Parte III

À medida que conhecemos mais a respeito do coronavírus, mais aspectos interessantes nós descobrimos sobre ele. Nós particularmente que estamos estu­dando esse vírus com afinco e dedicação desde o dia 28 de dezembro aprendemos e divulgamos nossos conhecimentos para toda a população de Ribeirão e região.

Entre os aspectos mais importantes sobre esse vírus é a sua alta capacidade de transmissibilidade, daí ser cada vez mais importante a pessoa colocar em prática as medidas preventivas.

Entre essas, não se expor, isto é, sair o mínimo de casa particularmente os subgrupos mais vulneráveis como os idosos e as pessoas mesmo não idosas e que são portadoras de doenças crônicas de qualquer tipo como diabetes, pressão alta, doenças pulmonares, coração, fígado, rins, transplantados de qualquer órgão, doenças do sistema imunológico e outras.

Também a capacidade de sobrevivência do vírus ainda não temos uma resposta definitiva já que alguns estudos mostram a sobrevivência do vírus em su­perfícies de diversos materiais como alumínio, ferro, madeira, e outros de apenas algumas horas.

Já outros trabalhos médicos sugerem essa sobrevivência de até no máximo quatro dias. Na apresentação dessa matéria sobre o coronavírus continuamos com a diretriz pedagógica do tipo perguntas e respostas para melhor facilidade e entendimento de nossos leitores.

1. Até a data de ontem, dia 19 de março, meio-dia, qual era a situação do coronavírus no mundo?
Na China parece que está bem controlada e o número de casos novos está muito reduzido, o que não ocorre nos países vizinhos como Korea, Japão e Irã principalmente onde o aumento está alarmante. Entretanto, a presença do vírus na Europa Ocidental principalmente na Itália assumiu proporções alarmantes com expansão assustadora e óbitos em escala muito aumentada. Também esse aumento está sendo observado na Espanha, Reino Unido, França e outros.

2. E no Brasil, qual é a situação do coronavírus no momento?
Está aumentando, mas não em ritmo alarmante, não havendo motivo algum para pânico bastando principalmente seguir as recomendações preventivas. Em Ribeirão Preto não temos nenhum caso confirmado da doença transmitida pelo coronavírus. No Brasil já temos sete óbitos pelo coronavírus, sendo cinco no estado de São Paulo e dois no Rio de Janeiro.

3. Uma pessoa que foi diagnosticada com o coronavírus pode pegar uma segunda vez?
Não, pelo menos à luz dos conhecimentos até agora. Não há garantias a longo prazo, entretanto.

4. Quais as medidas preventivas mais importantes para não se pegar o coro­navírus?
Não sair de casa, principalmente no caso de idosos ou portadores de doenças crônicas principalmente as respiratórias, do coração, dos sistema imunológi­co, transplantados, portadores de qualquer tipo de câncer em tratamento ou já tratado e outras, não sair de casa de jeito nenhum, a não ser em casos de extrema necessidade e não se aproximar de qualquer pessoa mantendo uma distância de dois metros.

Não usar transportes públicos ou ir a encontros com pessoas, pois o risco existe na transmissão do vírus de uma pessoa para outra. As demais medidas preventivas são: principalmente lavar cuidadosamente as mãos com água e sabão a cada duas horas, não espirrar ou tossir sem proteção e evitar abraços e beijos ao cumprimentar as pessoas. Crianças não devem ser postas em contato com idosos.

5. E como é feito o tratamento da doença causada pelo coronavírus?
Não existe ainda um remédio que combata o vírus. O tratamento consiste em medidas de suporte e sintomáticos. Em casos leves o paciente fica isolado em casa sob orientação médica. Em casos de sintomas importantes o tratamento tem que ser feito nos hospitais e em unidades de tratamento intensivo.

6. E como está a questão das vacinas contra o coronavírus?
Já estão em estágio avançado as pesquisas das vacinas contra o coronavírus, inclusive em alguns centros de pesquisas como na Alemanha, Estados Unidos, Alemanha, China e Japão já estão sendo testados primeiro em animais de labora­tório e depois em humanos. Mas devemos considerar que aprovar uma vacina a ser aplicada em grandes grupos populacionais envolve enormes investimentos e precisa ser uma substância que não causa nenhum efeito prejudicial ao organismo humano. (Continua na próxima semana)

Postagens relacionadas

A feição do novo governo

Redação 1

Ribeirão Preto deve-lhe dívida impagável!

Redação 1

Conjunto de boas notícias

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com