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Advogados de Ronaldinho apontam que brasileiro é tratado com discriminação

REUTERS/JORGE ADORNO

Após ter o pedido de transferên­cia para prisão domiciliar nega­do nesta terça-feira, os advoga­dos de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, trabalham agora para recorrer à Segunda Instância. O recurso deve ser apresentado já nesta quarta-feira. A defesa do ex-jogador considera a prisão “ilícita, ilegal e abusiva”. Ronaldinho e o irmão estão desde sexta-feira em um pre­sídio de segurança máxima em Assunção, capital do Paraguai, após serem detidos por en­trar no país com passaportes falsos. A dupla, inclusive, foi levada algemada a um tribunal no sábado. Nesta terça-feira, eles chegaram a oferecer como garantia o imóvel que serviria como prisão domiciliar, no valor de US$ 770 mil dólares (cerca de R$ 4 milhões), mas o juiz negou a oferta. Os advogados de defesa também apontaram durante a audiência realizada no Palácio de Justiça que o Ministério Pú­blico paraguaio trata Ronaldinho e o irmão com discriminação pelo fato de eles serem estran­geiros. “Tal coisa não existe. O Paraguai é um país legalmente soberano e essa soberania deve ser imposta. Contamos com fatos e argumentos sólidos para apoiar a prisão preventiva. Além disso, existe o perigo de fuga devido à falta de raízes dos réus no Paraguai”, disse o promotor Marcelo Pecci Há a suspeita de que Ronaldinho Gaúcho e o irmão façam parte de um possível esquema de falsificação de documentos, que envolveria funcionários públicos e pessoas do setor privado. A tese tentará ser derrubada pelos advo­gados do ex-jogador, que alegam que ele não sabia que o passa­porte havia sido adulterado. “Trata-se de uma investigação com fatos que comprometem a segurança documental, uma vez que foram apresentados cartões de identidade e passaportes falsificados. O fato é transcen­dente e está em um estágio incipiente”, afirmou Pecci. Os defensores de Ronaldinho e o irmão também buscarão mostrar que não há risco de fuga. A prisão preventiva determina que os réus precisavam permanecer detidos durante a investigação, que pode durar até seis meses, de acordo com as leis paraguaias.

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