A prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Fundação de Educação para o Trabalho (Fundet), e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), assinaram na sexta-feira, 6 de março, o contrato de trabalho de 60 jovens que farão parte do programa Aprendizes da Justiça.
Participaram da solenidade o prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB); o presidente da Fundet, Plauto Garcia Leal; o diretor do Fórum de Justiça de Ribeirão Preto, juiz Ricardo Braga Monte Serrat; o gestor do programa e juiz da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso; juiz Paulo Cesar Gentile; a titular da 15ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-15), desembargadora Márcia Mendes, parentes e amigos dos aprendizes.
Com a admissão dos 60 aprendizes, a prefeitura atinge um total de 223 jovens atendidos pela Fundet. No ano passado, a administração municipal fechou parceria com a Justiça do Trabalho que possibilitou a criação destas 60 vagas de aprendizes para atuação no fórum.
Com a medida, foi realizado um processo seletivo para a contratação dos jovens a partir de 16 anos, vinculados à Fundação Casa, para atuarem no fórum exercendo diversas atividades ligadas ao direito. Eles tiveram seus contratos assinados após passarem pelos exames admissionais, realizados pela equipe de recursos humanos das usinas Bela Vista e Basan.
Os aprendizes passarão por um curso de 17 meses ministrado pelo Serviço Nacional do Comércio (Senac) e outro de sete meses pelo Instituto de Educação e Desenvolvimento Social (Martec). Serão realizados treinamentos de atendimento de telefone, atendimento em balcão, entrega de documento e atendimento em geral, além de atividades específicas da área de direito, para que possam compreender termos técnicos.
A Fundação de Educação para o Trabalho existe desde 1972. Foi criada pelo então prefeito Antônio Duarte Nogueira e sempre administrou o programa de aprendizagem aos jovens de Ribeirão Preto. Os aprendizes da Fundet, com idade entre 14 e 16 anos, recebem também formação teórica nas áreas de informática, rotinas administrativas, direitos trabalhistas, orçamento familiar entre outros, para exercerem atividades práticas na prefeitura, secretarias municipais, autarquias e empresas públicas. O objetivo é colocar jovens em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho.