Tribuna Ribeirão
Saúde

Criança é picada por escorpião em creche

USP IMAGENS

Uma menina de três anos foi picada por um escorpião dentro de uma creche no Jardim Cân­dido Portinari, na Zona Leste de Ribeirão Preto, na última quar­ta-feira, 4 de março. A criança brincava com uma boneca por volta das 15h30 no Centro de Educação Infantil Renato Ca­margo Mendes, quando sofreu o ataque do aracnídeo, relata a mãe, a psicóloga Natália Zorzo.

Segundo a mulher, a filha chegou a dizer que a boneca havia lhe machucado. A profes­sora foi ver e o escorpião estava dentro da saia do brinquedo e pediu para as crianças todas se afastarem. A vítima foi levada para a Unidade de Pronto Aten­dimento (UPA) da avenida Tre­ze de Maio, no Jardim Paulista, na mesma região, onde perma­neceu seis horas sob observação antes de ser liberada.

A mão da criança, segundo a mãe, ainda está inchada, mas a menina está bem. A Secretaria Municipal de Educação infor­mou que a criança foi socorrida de imediato e recebeu todos os cuidados necessários. Além dis­so, comunicou que a creche está com a dedetização e a roçada em dia. “As últimas ações foram realizadas em janeiro deste ano”, confirmou.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que a Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde realiza vistorias nos locais dos incidentes causados por es­corpiões quando é notificada pelo telefone (16) 3628-2015. Este foi o quarto caso registrado na cidade em cerca de dez me­ses. Em 30 de janeiro, uma pas­sageira de ônibus foi picada por um escorpião dentro do veículo que faz a linha B-101-Parque Avelino, logo depois de embar­car no coletivo, no Parque Ave­lino Alves Palma, na Zona Norte de Ribeirão Preto.

Em maio do ano passado, um passageiro sofreu um ata­que dentro da linha do Planalto Verde, na Zona Oeste. Em no­vembro, uma mulher foi picada quando o ônibus saía do Termi­nal Rodoviário, no Centro, com destino a Sertãozinho.

O número de ocorrências envolvendo escorpiões disparou 87,6% em Ribeirão Preto no ano passado na comparação com 2018 e bateu recorde.

Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro, foram registrados 1.535 acidentes na cidade – média mensal de 128 casos e diária de mais de quatro –, contra 818 do período anterior. Foram 717 a mais em 2019. Os dados foram divulgados pela Divisão de Vigilância Epide­miológica (DVE) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com base no Sistema de Infor­mação de Agravos de Notifica­ção (Sinan Net). A quantidade de casos em 2019 é dez vezes superior aos 150 de 2017, alta de 923,3% e 1.385 ocorrências a mais. Desde 2009, a cidade já soma 3.982 ataques do aracní­deo, média de um por dia.

No ano passado, a região com maior número de ocor­rências foi a da Distrital de Saúde Norte, com 415 casos, seguida pela Oeste (345), Sul (288), Leste (179) e Central (161), além de 147 não identi­ficados. Em onze anos, a cam­peã de ataques de escorpiões também é a Zona Norte, com 987. Depois aparecem a Oeste (967), Sul (866), Leste (491) e Central (414). Outros 237 não foram identificados. Os dados são passíveis de alteração, avisa a secretaria, porque são feitos ajustes mensais.

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