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RP é a 22ª no ranking ambiental do estado

JF PIMENTA-ESPECIAL PARA O TRIBUNA

Dentre 613 municípios paulis­tas, Ribeirão Preto ocupa a 22ª po­sição no Ranking Ambiental do Programa Município Verde Azul (PMVA) da Secretaria de Estado da Infraestrutura e do Meio Am­biente (Sima). A cidade conquis­tou nota 90.6 de 100 possíveis – a maior pontuação desde quando o levantamento foi criado, em 2007 – e galgou 26 degraus em relação a 2018, quando ocupava o 48º lugar, com 83.65 pontos.

O prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) esteve no Palácio dos Bandeirantes, em São Pau­lo, na manhã desta quinta-feira, 5 de março para receber o troféu Franco Montoro das mãos do go­vernador João Doria (PSDB). “Ri­beirão Preto alcançou 90.6 pontos no referente ao ano de 2019, a maior pontuação da cidade desde o início do programa, em 2007”, lembra.

“Uma das nossas principais ações que garantiu esse resultado foi a implantação de 97,2 quilô­metros de redes coletoras e inter­ceptores de esgoto, realizada pelo Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) sob o investimento de R$ 137,7 mi­lhões”, ressalta o prefeito Duarte Nogueira. Ao todo, 92 cidades receberam certificação por notas acima de 80 pontos e 62 foram qualificadas ao obterem notas en­tre 60 e 79.9 no ranking geral até 100.

São José do Rio Preto foi a campeã no ranking geral totali­zando 97.0 pontos seguida de Bra­gança Paulista com 94.74 e Novo Horizonte, com 94.23. O PMVA tem o propósito de incentivar, apoiar e medir de maneira des­centralizada a agenda ambiental dos municípios paulistas. A cida­de da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP) melhor colocada no ranking do PMVA é Sertãozinho, com nota 91.47, no 13º lugar.

“Todos os 154 municípios que receberam o prêmio merecem os aplausos e o reconhecimento, mas especialmente os três primeiros municípios por alcançarem o pa­tamar de excelência nesse progra­ma”, parabenizou o governador, destacando os primeiros coloca­dos, São José do Rio Preto, Bra­gança Paulista e Novo Horizonte.

“Nós temos o dever de fo­mentar políticas públicas que vão ao encontro do desenvolvimento sustentável. Este programa nos aproxima das prefeituras para en­tendermos suas demandas e unir­mos esforços. A partir disso, nossa equipe pode ajudar os municípios a elaborar e colocar em prática bons projetos. É a oportunidade de inovar e disseminar ações en­tre as cidades”, explica o secretário Marcos Penido.

O programa avalia os muni­cípios que colocam em prática 85 tarefas, divididas em dez diretrizes da agenda ambiental local – com notas de zero a 10 –, coordenada por um interlocutor, e que abran­ge temas estratégicos: município sustentável, estrutura e educação ambiental, conselho ambiental, biodiversidade, gestão das águas, qualidade do ar, uso do solo, ar­borização urbana, esgoto tratado e resíduos sólidos. Para incentivar a prática destas atividades, atribui notas de zero a 100 ao resultado geral das ações realizadas no mu­nicípio durante um ano.

Ribeirão Preto
A pior colocação de Ribeirão Preto no ranking na última déca­da ocorreu em 2017, quando a ci­dade obteve 69.42 pontos e estava na 83ª posição do PMVA. Naque­le ano, a cidade havia despencado 40 posições em relação a 2016, caindo do 43º para o 83º lugar, mas conseguiu se recuperar em 2018 e passou para a 48ª posição.

A nota de Ribeirão Preto em 2018, que fechou 2017 em 69.42, saltou para 83.65 – em 2016 ob­teve 85.49. As cidades mais bem colocadas têm prioridade na apro­vação de projetos ambientais e, consequentemente, na liberação de recursos por parte do Estado.

Em 2019, Ribeirão Preto ob­teve nota 9.10 em município sus­tentável, 9.75 em estrutura e edu­cação ambiental, 10 em conselho ambiental, 7.90 em biodiversida­de, 7.83 em gestão das águas, 10 em qualidade do ar, 9.10 em uso do solo, 6.95 em arborização ur­bana, 9,97 em esgoto tratado e 10 em resíduos sólidos.

Em 2018, as notas foram 8.70 em município sustentável, 7.95 em estrutura e educação ambien­tal, 7.75 em conselho ambiental, 7.9 em biodiversidade, 7.30 em gestão das águas, 8.65 em qualida­de do ar, 9.10 em uso do solo, 6.33 em arborização urbana, 9.97 em esgoto tratado e 10 em resíduos sólidos.

No ano do pior resultado, 2017, as notas foram de 7.25 em município sustentável, 7.67 em es­trutura e educação ambiental, 6.45 em conselho ambiental, 7.50 em biodiversidade, 6.76 em gestão das águas, 8.46 em qualidade do ar, 4.83 em uso do solo, 6.66 em ar­borização urbana, 6.02 em esgoto tratado e 7.82 em resíduos sólidos.

Ano de 2019
Nota: 90.60
Posição: 22º lugar
Município sustentável: 9.10 Estrutura e educação ambiental: 9.75
Conselho ambiental: 10.00
Biodiversidade: 7.90
Gestão das águas: 7.83
Qualidade do ar: 10.00
Uso do solo: 9.10
Arborização urbana: 6.95
Esgoto tratado: 9.97
Resíduos sólidos: 10.00

Ano de 2018
Nota: 83.65
Posição: 48º lugar
Município sustentável: 8.70
Estrutura e educação ambiental: 7.95
Conselho ambiental: 7.75
Biodiversidade: 7.90
Gestão das águas: 7.30
Qualidade do ar: 8.65
Uso do solo: 9.10
Arborização urbana: 6.33
Esgoto tratado: 9.97
Resíduos sólidos: 10.00

Ano de 2017
Nota: 69.42
Posição: 83º lugar
Município sustentável: 7.25
Estrutura e educação ambiental: 7.67
Conselho ambiental: 6.45
Biodiversidade: 7.50
Gestão das águas: 6.76
Qualidade do ar: 8.46
Uso do solo: 4.83
Arborização urbana: 6.66
Esgoto tratado: 6.02
Resíduos sólidos: 7.82

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