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Larga Brasa

Muito cacareco e pouco ovo
Os setores encarregados da chamada zeladoria da prefeitura de Ribeirão Preto não têm dado conta da erradicação dos focos em que os materiais abandonados no mato se transformam em criadouros de Aedes aegypti. Resolveram, com alarde, rufar de tambores e direcionar o foco para o novo coronavírus, a doen­ça da moda. O vírus não esta circulando dentre nós, segundo autoridades médicas, mas o da dengue está em suas múltiplas facetas. Ao invés de nos unirmos para acabar com matagais nas praças públicas, nos canteiros das avenidas e dos terrenos baldios que pululam pelos bairros da cidade, ficamos atemori­zando a população com um mal que pode parecer maior, mas não é o que nos ameaça presentemente. Segundo um velho e arguto político, “é muito cacarejo e pouco ovo”.

Higiene
O grande problema, muitas vezes, é a falta de higiene. O sim­ples lavar eficaz das mãos com álcool gel, ou mesmo o antigo e competente sabão e água, retira grande percentual dos vírus e bactérias. Evitar as aglomerações e mesmo frequentar lotados postos de saúde sem ventilação e conforto para os pacientes é uma das medidas para não termos o contágio com as pessoas doentes. Fazer uma campanha competente com valores meno­res que as realizadas para se falar dos buracos fechados e já abertos é outra condição que se exige do poder publico.

Procura-se
De nada adianta ficar patinando e procurando culpados, prin­cipalmente a inocente dona de casa que é apontada como sendo a maior culpada de ter um vaso com água (o que não é aconselhável). No entanto, as vias públicas e praças estão plenas de criadouros do mosquito transmissor dos vírus e que infestam nossa cidade e a região. Basta que a prefeitura, através de seus departamentos competentes, verifique a an­tiga fonte da praça Francisco Schimidt, que acumula água e marmitas, juntando mosquitos com água limpa. Os moradores apontaram o problema e ele não havia sido solucionado até o final da última semana.

Altino Arantes abandonada
A Rodovia Altino Arantes está abandonada com matagais que cobrem as placas de sinalização. Radares estão prontos, es­condidos para faturar com multas. As passagens em nível nas estradas de cidades continuam matando por falta de sinali­zação adequada. Ainda na última semana, um automóvel de Jaboticabal foi colhido por caminhão em alta velocidade no trevo de entrada de Santo Antônio da Alegria. Marido e mu­lher morreram. Se fizermos uma análise de quantas pessoas morreram ou ficaram mutiladas naquele local, e em outras entradas com as de Altinópolis, ficaremos abismados com o grande número de vítimas. Como não se cobra pedágio e é rota de fuga dos caminhões, ninguém toma providências. O Conseg de Batatais apontou os erros e pediu providências. Aguarda-se solução urgente, antes que mais famílias sejam dizimadas. Acorda, DER.

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