Tribuna Ribeirão
Política

Vereadores desistem de convocar secretário

A Câmara de Ribeirão Preto rejeitou, na sessão desta quinta-feira, 13 de fevereiro, o projeto de resolução da Mesa Diretora que determinava a convocação do secretário mu­nicipal da Saúde, Sandro Scar­pelini, para prestar esclareci­mentos sobre a contratação de empresa para adequações da Unidade de Pronto Atendi­mento do Sumarezinho (UPA Oeste), na rua Cuiabá.

O requerimento de Ales­sandro Maraca (MDB) havia sido aprovado no dia 6, mas Scarpelini esteve no Palácio Antônio Machado Sant’Anna ontem a convite da Comissão de Seguridade Social, Saú­de, Previdência e Assistência Social, presidida por Jorge Parada (PT). Ele falou sobre o novo contrato e também sobre outros assuntos, como a iminente epidemia de den­gue, as mortes em decorrên­cia da doença e sobre as medi­das de combate e prevenção ao coronavírus (Covid-19).

Depois do depoimento, a maioria dos parlamentares en­tendeu que não havia mais a necessidade de convocar o se­cretário para ouvi-lo em sessão extraordinária. Foram 15 votos contra a convocação e nove a fa­vor. Foram favoráveis à convoca­ção Alessandro Maraca (MDB), Igor Oliveira (MDB), Marinho Sampaio (MDB), Marcos Papa (Rede), Jean Corauci (PDT), Lu­ciano Mega (PDT), Orlando Pe­soti (PDT), Luís Antônio França (PDT) e Isaac Antunes (PL).

Votaram contra o projeto André Trindade (DEM, líder do governo no Legislativo), Fabiano Guimarães (DEM), Elizeu Ro­cha (Progressistas), João Batista (Progressistas), Renato Zucoloto (Progressistas), Gláucia Bereni­ce (PSDB), Bertinho Scandiuz­zi (PSDB), Maurício Gasparini (PSDB), Jorge Parada (PT), Nelson Stefanelli, o “Nelson das Placas” (PDT), Rodrigo Simões (PDT), Paulo Modas (Pros), Paulinho Pereira (Cidadania), Maurício Vila Abranches (PTB) e Marco Antônio Di Bonifácio, o “Boni” (Rede).

Adauto Honorato, o “Mar­mita” (PL), e Waldyr Villela (PSD) não participaram da ses­são por motivos de saúde e o presidente Lincoln Fernandes (PDT) não votou. A votação foi marcada por uma ampla dis­cussão. A prefeitura de Ribeirão Preto abriu licitação com o obje­tivo de contratar empresa espe­cializada para executar obras de adequação no prédio da UPA Oeste. As adequações são necessárias para a instalação dos equipamentos médicos, como tubulação para oxigênio. Será de porte 2, com capacida­de de atendimento a uma área de abrangência de 100 a 200 mil pacientes.

Comportará 16 consultórios, sendo seis pediátricos, além de 16 leitos de retaguarda, sendo quatro para urgência e emer­gência. A unidade terá recepção, salas de triagem, acolhimento e serviço social. Também terá ba­nheiros públicos adaptados para pessoas com deficiência, sala de observação de adultos com 12 leitos, posto de enfermagem, sala de urgência, copa de dis­tribuição, salas de isolamento, adequações necessárias para o cumprimento de fluxos e neces­sidades internas para UPA.

O valor estimado da obra é de R$ 2.287.442,61, e o prazo li­mite para entrega dos envelopes é até às 8h30 do dia 3 de março, no Departamento de Mate­riais e Licitações – Divisão de Compras – Via São Bento s/ nº – Jardim Mosteiro. O edital também está disponível na ín­tegra no site www.ribeiraopre­to.sp.gov.br. Scarpelini já havia dito que o prédio estava inaca­bado e precisaria de obras para começar a atender.

A escolha da Organização Social (OS) que vai administrar a UPA Oeste está na fase final e tem duas classificadas: a Funda­ção de Apoio ao Ensino, Pesqui­sa e Assistência (Faepa), do Hos­pital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMRP/USP), e a As­sociação Mahatma Gandhi, da cidade de Catanduva.

O prédio está pronto des­de dezembro de 2016, mas não pode ser inaugurado porque faltam mão-de-obra e equipa­mentos. A Secretaria Municipal da Saúde não tem recursos para contratar o pessoal necessário. A obra custou R$ 1,9 milhão com recursos da União e do muni­cípio. De acordo com a pasta, sem a parceria não seria possível abrir a UPA Oeste por causa do custo e do impacto na folha de pagamento, estimado em cerca de R$ 24 milhões por ano.

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