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Cães levam alegria a pacientes do HC

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Todas as sextas feiras, a Uni­dade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto recebe a visita de quatro cachorros do projeto CãoCarinho, que mudam a roti­na da Unidade e fazem a alegria dos pacientes e profissionais que atuam naquele setor. Fazem par­te do grupo Joy e Dante, da raça goldenretriever, Francisco, um pug e a pinscher Lili.

Os animais pertencem a funcionários do hospital e foram cedidos para participar do proje­to. Eles foram treinados durante um ano e passaram por um processo de reconhecimento do ambiente hospitalar que durou mais três meses. Recentemen­te os cães ganharam crachás de identificação como funcionários do Hospital das Clínicas.

O projeto foi idealizado pela médica intensivista Maria Auxi­liadora Martins e teve início no final de julho do ano passado, após ela ter tido contato com um projeto semelhante na MayoCli­nic nos Estados Unidos, onde realizou o seu pós-doutorado.

As visitas obedecem a uma série de exigências da Comissão de Controle de Infecção Hospi­talar do Hospital das Clínicas. Os bichinhos passam por uma série de cuidados diferenciados que incluem higiene severa com checagem nos dentes, patas, mo­nitoramento veterinário e vaci­nas em dia. Além disso, passam por um trabalho de ambienta­ção antes de iniciar as visitas aos pacientes para que possam fazer o reconhecimento do ambiente.

Estudos científicos realiza­dos em vários países revelam que a relação entre o ser hu­mano e os animais desencadeia sentimentos positivos, entre eles saúde emocional, física, social e cognitiva. Além de óti­mos companheiros, os pets ainda podem ajudar pacientes com os mais diversos proble­mas de saúde, transtornos ou outras limitações. É a chamada Terapia Assistida com Animais (TAA) ou Pet Terapia, termo mais usado atualmente.

A Pet Terapia surgiu em 1792, na Inglaterra, quando William Tuke indicou o uso de animais domésticos no tratamento de doentes de um asilo em Londres. Tuke ficou reconhecido mundialmente através da sua luta pelo trata­mento humanizado, em que o projeto com animais se encai­xa totalmente.

A TAA também é utilizada para tratamento contra o cân­cer, doenças cardíacas, estresse, depressão e paralisias. Além de cães e gatos, outros animais po­dem ser utilizados, como cava­los, peixes, pássaros e até botos. No estado do Amazonas o pro­jeto “Bototerapia” auxilia crian­ças que lutam contra a leucemia.

Lá, elas interagem com esses grandes mamíferos no Rio Ne­gro. O Hospital Albert Einstein de São Paulo também já liberou visitas dos pets aos tutores inter­nados como forma de humani­zação do tratamento.

Dados do Instituto Pet Bra­sil, mostram que o Brasil tem 54,2 milhões de cães e 22,1 mi­lhões de gatos vivendo como animais de estimação. O Brasil é o segundo principal mercado pet do planeta perdendo apenas para os Estados Unidos.

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