Inglaterra, 1917
Em uma rua coberta pela neve, uma luz ilumina o breu e minha mente, devo entrar, pedir abrigo? O dia está confuso e triste, poderá ficar pior, pois aqui fora o frio faz doer meus ossos.
A primeira guerra mundial assusta a todos, orfandade, viuvez, conflitos, mortes de jovens futuros inimagináveis interrompidos, pensar sobre tudo me deixa com o peso da humanidade nas costas.
Só estas leituras que nos assolam nos jornais, o dia a dia em meu trabalho na indústria bélica me deixa fisicamente e emocionalmente abalada. Resolvi bater, mas logo a porta se abre, e uma senhora de traços meigos me convida para um chá com bolo, bolos vistosos com cheiro de canela, e maça, todos feitos por ela.
Na verdade, entrei em uma livraria com aspecto celestial, ou saído do conto de fadas, um rapaz tal qual um elfo que tinha o poder dos livros também respondia a todos que entrava o que e onde encontrar nas prateleiras.
Elfo chamado Sabedoria, me apresentou em carne Dostoievski, Henry James, Tomas Mann, Charles Dickens, e um jovem chamado Antoine de Saint Exupéry estava vestido de aviador, me entregou um manuscrito estava escrito “O Aviador”, em seguida disse:-“Não tenha medo de voar, mesmo que os ventos nos levem para tempestades passaremos por ela ”.
No canto a mesa da livraria encantada, um homem de olhos claros, estendeu as mãos se apresentou como Herman Melville, e me entregou um livro de nome “Moby Dick”, perguntou:-Gosta de ler? Consenti com a cabeça visto estar em êxtase com o que encontrei naquela livraria.
– “Posso lhe afirmar não existe insensatez de animal algum na terra que não seja superada pela loucura dos homens”.
O Elfo Sabedoria me conduziu para uma sala com mesas de madeira onde muitos tomavam chá, comiam bolos, servido por uma Elfa de aspecto gentil chamada Gentileza, ela me serviu mais chá com leite, bolo e me aqueceu com um casaco, e logo sua colega uma Elfo serelepe e preocupada com a limpeza, chamada Elfo Alegria me serviu mais e mais chá.
Encontrei mais alguns Elfos na livraria um grande, alto de fala mansa, educado, gentil, enquanto outra Elfo de fala agitada e simpática era a Zeladora e totalmente zelosa.
A Senhora que me acolheu com traços meigos e franzinos, era chamada Fada Vida, dizia:- “Aprendi com o próprio Sócrates uma grande lição, viver sem livros é viver uma única e limitada vida, por isso minha querida examine sua vida, para valer a pena ser vivida”.
Encontrei junto ao Elfo grande chamado Elfo Acolhedor outro Elfo, que irradiava música de aspecto magro, radiava energia, seu nome era Elfo Luz.
Bom depois de muitos anos nunca mais deixei de ir na livraria, com chá e bolo, continuo encontrar pessoas imortais lá visto todos escritores estarem por lá, encontrar os Elfos que vivem lá acalenta o coração, de qualquer ser mesmo que trabalhe na indústria bélica em tempos que ainda são de guerra.
A livraria encantada nos leva à imortalidade, hoje 2020 mais de 100 anos depois, que entrei lá pela primeira vez, a livraria encantada mudou de lugar, está na américa do sul, precisamente na cidade de Ribeirão Preto, está disfarçada de nome Para Ler, os Elfos ainda estão lá disfarçados, Elfo Sabedoria está disfarçado de Jair, Elfo gentileza está disfarçada de Sônia, a Elfo Zeladora está disfarçada de Rita, a Elfo alegria está disfarçada de Elia.
Enquanto os Elfos grandão Acolhedor e o Elfo Luz, que na verdade estavam disfarçados de Celso e Eduardo foram convidados por C. S. Lewis para continuarem o trabalho de entrega de livros em Nárnia um pedido do próprio Aslam que hoje segue com eles pelas terras de Nárnia com muito por fazer pelos livros, são ajudantes de Aslam diretamente.
A Fada Vida continua usando magia, leva livros com sua família para o Universo, está usando um belo disfarce de bela e honrosa mulher chamada Marylene!