Tribuna Ribeirão
Cultura

Cristian Duarte traz ‘Jamzz’ a RP

PATRÍCIA ARAÚJO

A Cristian Duarte em Companhia vai apresentar nesta sexta-feira, 31 de janei­ro, às 17 horas, no calçadão de Ribeirão Preto, o espetáculo de dança “Jamzz”, uma improvi­sação em diagonal com a par­ticipação do público. Inspirada no jazz dance, a performance convida a todos os participan­tes para uma experiência esté­tica e performativa vintage. A jam é alimentada, principal­mente, por hits musicais dos anos 1980 e 1990. O acesso é gratuito e livre, avisa o Sesc, promotor do evento.

A performance/improvi­sação foi coreografada para espaços alternativos, circuitos, áreas de convivência, praças, parques, quadras, ginásios, en­tre outros. A concepção e di­reção são de Cristian Duarte, com a participação de dez ou mais performers. Os dançari­nos que costumam se revezar em “Jamzz” são Aline Bona­min, Allyson Amaral, Clarice Lima, Dani Mendes, Felipe Stocco, Gabriel Fernandez Tolgyesi, Isabella Gonçalves, Ísis Vergílio, Leandro Berton, Maurício Alves, Maurício Flo­rez, Marcela Costa, Natália Mendonça, Natasha Vergílio e Patricia Árabe.

Cristian Duarte é bailarino e coreógrafo que vive e traba­lha em São Paulo. Dançou no Estúdio e Cia. Nova Dança en­tre 1994 e 2000 antes de seguir para o departamento de core­ografia da P.A.R.T.S. (Perfor­ming Arts, Research and Trai­ning Studios), escola dirigida pela coreógrafa Anne Teresa de Keersmaeker, em Bruxelas, na Bélgica, onde graduou-se em 2002. Sua prática artística tem sido marcada pela criação de contextos para experimen­tação e formação em dança como a residência artística Lote, que além de estimular práticas de trabalho comparti­lhado, tem sido cosmo funda­mental da sua ação coreográfi­ca desde 2011.

Sua produção tem sido reconhecida pelos principais prêmios de dança no Brasil e apresentada internacional­mente em países como Alema­nha, Argentina, Bélgica, Chile, Cingapura, Espanha, Holanda, França, Inglaterra, Portugal, Uruguay e Suécia. Ficções quí­micas e dramaturgias táteis é seu atual campo de pesquisa, em que olha para a ficção en­quanto uma extensão háptica da realidade e para a química enquanto agente de emoção que navega nas entranhas da performatividade e suas varie­dades de representação.

Cristian Duarte em Com­panhia representa seu modo de pesquisa, criação e pro­dução em dança que envolve diferentes artistas para suas produções. Entre seus traba­lhos estão “O que realmen­te está acontecendo quando algo acontece?” (2017), “Ó” (2016), “Biomashup” (2014), “The Hot One Hundred Cho­reographers” (2011), “Méde­lei – eu sou brasileiro (etc) e não existo nunca” (2006) e “Against the Current, Glow” (2015) para o Cullberg Ballet em Estocolmo, Suécia, onde foi também professor e core­ógrafo convidado pela Doch – University of Dance and Circus, assim como no Laban Center (Londres, Inglaterra) e P.A.R.T.S. (Bruxelas).

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