O Ministério da Agricultura identificou mais dez lotes de cerveja da marca Backer com presença dos contaminantes etilenoglicol ou dietilenoglicol, informou a pasta nesta terça-feira, 28 de janeiro, em nota. Assim, até o momento, as análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária constataram o total de 41 lotes contaminados de dez rótulos da cervejaria Backer: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46 e Pele Vermelha.
Ainda de acordo com o ministério, as análises continuam, com amostras coletadas da própria fábrica e no comércio. A Backer é alvo de apuração por um suposto elo entre a cerveja contaminada e casos de intoxicação em pessoas que ingeriram a bebida. Segundo balanço do governo de Minas Gerais – onde as intoxicações aconteceram –, já foram registrados 19 pacientes com essa suspeita, incluindo quatro mortes. Diante disso, o Ministério da Agricultura informa que a empresa permanece fechada e os produtos somente serão liberados para comercialização após análise e aprovação da pasta.